sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Repasse Reunião do Colegiado de Pedagogia 02/12

Pessoal segue abaixo relato da carolzinha (6° termo vespe.) que participou da ultima reunião de colegiado. Vale ressaltar que essa reunião não foi deliberativa e que todo esse processo descrito abaixo esta em negociação.


Reunião do colegiado – dia 02/12/2010

Colocaram-se em discussão duas formas de reposição possíveis:
- Encontros por UC (talvez ainda no mês de dezembro), a fim de repor todos os conteúdos perdidos
- Reposição dos dias letivos, a fim de otimizar o processo. Poderão ser considerados dias letivos o período de Residência Pedagógica, os sábados com aulas de libras e os dias utilizados nas apresentações de TCC

O colegiado de Pedagogia havia elaborado um calendário a partir da ideia de que a volta imediata às aulas seria aprovada em assembleia na última quarta-feira (01/12/2010). De acordo com aquilo que os professores haviam discutido, as aulas se estenderiam até 23 de dezembro, e não haveria reposição de aulas em 2011. A não esperada continuação da greve mudou tudo aquilo que havia sido planejado e deixou em situação bastante delicada os alunos do 8º termo.
Poderão ser convocados professores em dias de recesso (fevereiro), mas não em dias de férias (provavelmente em janeiro). Dias de recesso poderão ser convertidos em dias de trabalho, é só uma questão de negociação com os próprios professores.
Alunos formandos não poderão esperar a reposição até fevereiro, visto que a cerimônia de entrega dos diplomas acontecerá um pouco antes (Rosário disse que isso também pode ser negociado…). Em casos excepcionais/de urgência, os professores se dispoem a encontrar alternativas de reposição das mais viáveis possíveis (por exemplo, encontros em horários alternativos). Nenhum aluno será prejudicado ou perderá o semestre em decorrência da greve.
Uma alternativa colocada (a mais provável de ser efetivada) é a reposição de alguns dias ainda em dezembro, caso seja aprovado em assembleia o fim da greve imediato, na próxima terça-feira, e a reposição do restante dos dias durante as primeiras semanas de fevereiro.
Sobre os alunos de domínio conexo que assistem aulas na Pedagogia, os professores entendem que há necessidade de compreensão, mas a prioridade é nossa. Isso colocou-se em questão a partir do impasse apresentado: reposição num dia em que outro professor (do curso ao qual o aluno de DC pertence) estivesse repondo suas aulas.
O mesmo poderá acontecer conosco, que fazemos matérias em outros cursos.

ATO DAS UNIVERSIDADES EM LUTA!

ATO DAS UNIVERSIDADES EM LUTA!






CONTRA OPRESSÕES E REPRESSÃO DENTRO E FORA DA UNIVERSIDADE!
Gênero, étnica, social, liberdade de expressão




PELO FIM DO VESTIBULAR E POR EFETIVAS POLÍTICAS DE PERMANÊNCIA ESTUDANTIL!

CONTRA A MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO!

CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO: Pela incorporação imediata dos terceirizados!

QUE A JUVENTUDE E A CLASSE TRABALHADORA NÃO PAGUEM PELA CRISE!







CONTRA AS OPRESSÕES às mulheres, aos negros, aos homossexuais, aos nordestinos, aos desfavorecidos economicamente, e a todos aqueles que são submetidos a ondas de desrespeito, de qualquer ordem. Mesmo nas Universidades, os “centros do saber”, a ignorância, o preconceito e a discriminação compõem ondas de violência; basta observarmos o fatídico evento chamado “rodeio das gordas”, em que estudantes eram humilhadas e agredidas por outros estudantes. Diante dos casos de agressão física e moral à homossexuais em festas na USP e UNESP e, também, em plena Avenida Paulista, a direção do Mackenkie declara seu apoio à continuidade da barbárie colocando-se contra a criminalização da homofobia. Igualmente, elementos dos setores mais reacionários da sociedade, fortalecidos, continuam garantindo os índices de dezenas de negros, mulheres e homossexuais mortos todos os dias no Brasil. Não aceitaremos calados tamanhos absurdos! Expressamos nosso total repúdio aos agentes de opressão. Assim sendo, lutaremos ao lado e pela organização desses setores, historicamente oprimidos e inferiorizados. FIM DAS OPRESSÕES! PELA IGUALDADE E O RESPEITO!




CONTRA A REPRESSÃO política e de toda a ordem. Sabemos que a repressão não é um fim em si: Ela está a serviço de um objetivo; é um meio. Historicamente, o Estado brasileiro - a serviço dos mais ricos - e seus agentes nos governos, nas Reitorias, nas periferias, etc., sempre se utilizaram da repressão como um “meio”, para tentar suprimir os gritos de rebeldia daqueles mais explorados pelo sistema de servidão que se perpetua. Hoje, na USP, 21 estudantes, que ocuparam um espaço, buscando moradia, e ocuparam a Reitoria, em 2007, buscando autonomia e uma USP mais PÚBLICA e menos PRIVADA, estão sendo acusados e condenados, sob um decreto da ditadura (1971), por um só crime: QUESTIONAR. No mesmo sentido repressor, vemos Alckmin criar uma delegacia que trata dos “crimes contra a organização do trabalho”- ou algo assim-, a qual, hoje, processa criminalmente muitos dos diretores do sindicato de trabalhadores da USP, os quais, historicamente, lutaram para que o vestibular acabasse, e o povo tivesse acesso à educação. Isso sem falar no ataque ao direito de greve que, no primeiro semestre, com greve na USP, expressou-se na tentativa de corte de salário de 1000 trabalhadores. E ainda há o núcleo de consciência negra que existe há 23 anos na USP e corre o risco de ser demolido e perder seu espaço físico. Na Unicamp, o IFCHSTOCK, festival de caráter político-cultural, é barrado, bem como toda e qualquer manifestação artística, por via da força policial. Na UNIFESP, vimos a truculência da repressão em Guarulhos e da PM no Ato realizado em frente à Reitoria: Reivindicávamos condições dignas na Universidade e, numa tentativa pacífica de diálogo coletivo com o Reitor, ganhamos spray de pimenta e cassetetes. Nos atos da Unesp contra a opressão, a reitoria achou por bem “garantir” nossa segurança com a tropa de choque. Houve também as ocupações da tropa de choque na PUC e Fundação Santo André, há algum tempo. Isso não acontece somente nas Universidades, das quais a maioria da população trabalhadora está de fora: Sabemos qual é o tipo de atenção e relevância dada aos moradores de rua, às periferias, professores em greve, para o povo pobre e a classe trabalhadora. Um exemplo disso é o que se passa, hoje, no RIO. Policiais militares INVADEM o Complexo do Alemão - assim como militares tomam o Haiti -, com a “autoridade” de invadir a casa, reprimir, assaltar, além de estuprar mulheres, até matar quem quer que seja considerado um suspeito criminoso, fazendo com que abusos à população sejam práticas recorrentes da polícia e exército. Também, numerosos são os relatos de violência contra os trabalhadores, e 50 mortes já são confirmadas. A repressão se liga às opressões de maneira gritante; vemos que os que mais sofrem com ela são os negros e as mulheres, maioria da população. PELO FIM DOS PROCESSOS A ESTUDANTES E TRABALHADORES, AÇÕES ESTAS QUE VISAM A NOS CALAR. PELO FIM DA REPRESSÃO POLÍTICA, RACISTA E DE TODA ORDEM!






PELO FIM DO VESTIBULAR E POR EFETIVAS POLÍTICAS DE PERMANÊNCIA ESTUDANTIL, O vestibular é um filtro social. Sabemos que, com pouquíssimas exceções, os que conquistam uma vaga na universidade pública são os que tiveram a possibilidade de não trabalhar, cursar um ensino médio pago e fazer cursinho pré-vestibular, enquanto aos filhos da classe trabalhadora, que não tem acesso a um ensino básico de qualidade, lhes resta pagar uma universidade particular, quando conseguem. Não podemos aceitar que a prioridade do Estado seja outra que não a de garantir os direitos mais básicos da população; a educação é um deles e deve estar disponível a todos. A classe trabalhadora merece ter-se livre de ver seus filhos submetidos à exclusão proveniente do não-acesso à formação de nível superior. Mais importante: O acesso ao conhecimento é ferramenta a ser usada para que a sociedade use a favor das mudanças às quais almeja. Igualmente, precisamos reivindicar as condições para o estudo. Nossa sociedade é desigual e a maioria da população, sem auxílio, não teria como cursar uma Universidade. Na UNIFESP, por exemplo, há falta de moradia, restaurante universitário, de bolsas auxílio. A falta de permanência estudantil atravessa Universidades públicas de todo o País. Estabelece-se, então, um segundo Filtro: O dos que conseguem se manter nas universidades comprando livros, materiais, transporte, moradia, refeição. Sendo assim, a Universidade deve oferecer condições de ingresso no ensino superior pela via das ações afirmativas de cunho étnico-racial com recorte social, de modo a diminuir a exclusão social existente hoje no sistema de ensino superior e rumar para a extinção do vestibular. Só assim poderemos dar passos concretos na transformação do papel da educação.




CONTRA A MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO; A educação é um direito básico, entretanto, os grandes empresários e os governos, a serviço do projeto burguês de educação, insistem em tentar transformá-la numa Mercadoria. Isso é claro quando vemos o número de faculdades privadas e o número de públicas. A transformação dos direitos básicos em mercadoria faz com que grande parte da população não tenha a possibilidade de obtê-la, e garante que apenas os mais abastados tenham acesso pleno a tais recursos. Ela também garante um maior lucro aos empresários por via das pesquisas e mensalidades. O Objetivo não é, então, a educação, mas sim o lucro. A contradição é que todos pagam impostos, sobretudo, os mais pobres, e somente os mais ricos têm pleno acesso e se beneficiam do conhecimento produzido. Assim, a produção intelectual não cumpre uma função social efetiva. Temos de lutar pela gratuidade e pelo caráter público do acesso à educação. PELO FIM DA MERCANTILIZAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS. EDUCAÇÃO, SAÚDE, MORADIA e TRANSPORTE GRATUITO PARA TODOS!




PELO FIM DA TERCEIRIZAÇÃO e pela efetivação dos terceirizados; A terceirização tem-se demonstrado um dos principais ataques aos trabalhadores nestas últimas décadas e uma dos meios utilizados para o sucateamento da universidade, já que se observa uma alta rotatividade dentre os trabalhadores terceirizados e a divisão destes enfraquecendo sua luta. Ela oprime, divide, explora e escraviza. Comuns são os casos de trabalhadores com jornadas de trabalhos de mais de 8 horas- não recebem sequer hora-extra-, recebendo um salário miserável, às vezes nem 1 mínimo, com direitos trabalhistas quase inexistentes e com a possibilidade de organização política fortemente reprimida. É também a concretização da máxima: “Dividir e conquistar”, já que os efetivos estão e se veem separados dos terceirizados. Essa é uma forma de garantir lucros para os empresários às custas dos mais pobres. Lutemos para barrar tal ofensiva e, como mínimo, incorporar os terceirizados precários aos quadros de funcionários efetivos, com direitos garantidos. PELA INCORPORAÇÃO DOS TERCEIRIZADOS; PELO FIM DA TERCEIRIZAÇÃO.



QUE A JUVENTUDE E A CLASSE TRABALHADORA NÃO PAGUEM PELA CRISE: A Crise Mundial iniciada em 2008, com a quebra dos bancos nos EUA, agrava-se ainda em todo o mundo, sobretudo na Europa. Os Estados, endividados devido ao salvamento das grandes empresas, buscam recompor as finanças às custas dos direitos dos trabalhadores. Aposentadoria, educação, saúde, moradia: Tudo isto está sendo submetido, como vemos na Grécia, Inglaterra, Espanha, Itália, etc. O desemprego aumenta. Ao mesmo tempo, Dilma já diz que irá realizar uma reforma da previdência e cortes de gastos públicos no ano que vem. A crise se aproxima; sigamos o exemplo dos estudantes e trabalhadores da Europa. Digamos NÃO e lutemos até o fim por nossos direitos; e mais: Que os capitalistas paguem a crise! Precisamos construir uma nova tradição de luta no movimento estudantil, aliando-nos aos trabalhadores e tomando as ruas em todo o País. Esse é um passo inicial. SIGAMOS!



Convidamos toda a população ao ATO. A concentração será no vão do MASP, dia 10/12/2010, a partir das 17h. Seguiremos às 18h, na Avenida Paulista.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Informes ASSEMBLEIA 01/12

Pessoal, a assembleia geral dos estudantes de guarulhos acabou agora, e ficou deliberado o seguinte:

1) Proposta 1: Ocupação da Diretoria Acadêmica
Proposta rechaçada

2) Proposta 2: Greve por tempo indeterminado x Indicativo de fim de greve na próxima terça-feira 07/12.
Proposta de Indicativo de fim de greve foi aprovada.

3) Proposta 3: Abrir excessão aos alunos formandos para que entreguem os trabalhos e provas finais.
Proposta aprovada.

Cada um tira suas próprias conclusões... Porém algo que precisamos colocar é o seguinte: em conversas informais entre os estudantes de pedagogia, isso significa que não foi nada deliberativo, porém tiramos 2 posicionamentos entre os presentes muito importante, ambos a serem levados para reunião extraordinária do colegiado de pedagogia a realizar-se no dia 02/12.

1) Insatisfação com os professores do colegiado que não nos informaram dessa reunião "EXTRAORDINÁRIA". Acreditamos que se concordamos em dialogar, esse não foi um bom começo.

2) Reposição de aulas: Os alunos presentes entendem que não faz sentido repor aulas "picadas", parte em dezembro e parte em 2011, defendemos que toda reposição seja feita em 2011. Como e quando a ser discutido.

Espero que todos fiquem minimamente informados... e se possível opinem...

Resultado da Assembléia de 01/12

A assembléia de hoje foi longa, vou sintetizar apenas o momento que interessa, as propostas e a votação sobre os rumos da paralisação.

Houve duas propostas de votação:

1ª pela continuidade da paralisação, pois, fora o ônibus, não há nenhum ganho material até o momento, tudo o que a reitoria fez foram promessas.

2ª por um indicativo de final de greve com decisão sobre a volta as aulas a ser votada na assembléia de terça-feira e usar estes próximos dias para negociar a reposição com os professores. Os estudantes da história que apresentaram tal proposta expuseram que a paralisação foi muito importante e conquistou avanços dos estudantes colocando a UNIFESP para se mexer, porém, se formos esperar o atendimento das promessas para sair da paralisação, a greve vai avançar pelo período de férias e os estudantes irão se desmobilizar, logo, voltar as aulas é o mais sensato para se manter a mobilização estudantil acesa para cobrar que a UNIFESP cumpra os acordos.

Havia muitas pessoas mobilizadas para votarem a favor do fim imediato da paralisação, porém não apresentaram proposta neste sentido pois acreditaram que ao votarem contra a primeira proposta, a que pedia a continuidade da paralisação, eles estariam assim votando a favor do fim da paralisação.

Após terminadas as falas de propostas no entanto houve uma mudança no entendimento do primeiro ponto e a mesa declarou que votar contra a continuidade da paralisação não seria o mesmo que votar pelo final da greve e como ninguém mais havia proposto isso durante as falas que burocraticamente haviam sido reservadas para tal fim, logo, não haveria votação de fim de greve hoje.

Ai ocorreu a primeira confusão. Algumas pessoas quiseram propor o final da paralisação e a mesa não deixou, alegando que o momento das propostas já havia passado, a situação começou a ficar tensa, um coro exigindo a saída da mesa começou a se formar e um foco de briga surgiu no meio do público.

Perdeu-se cerca de meia hora nesta explicação de porque não poderia haver votação de tal assunto por falta de proposta e o burburinho no público.

Quando a mesa conseguiu finalmente estabelecer alguma ordem, manteve a interpretação de que não havia proposta de fim da greve para hoje, apenas indicativo para nova votação na terça feira.

Votou-se então quem era a favor do indicativo de fim de greve e quem era a favor da continuidade da greve por tempo indeterminado.

A mesa considerou que a vitória dos a favor do indicativo ficou evidente por contraste mesmo quando houve questionamento de representantes da posição derrotada exigindo contagem dos votos, como a mesa se negou a fazer a contagem o clima ficou tenso outra vez e iniciou-se um novo foco de briga, uma situação lastimável para todos os presentes.

Como já passava das 9 da noite muita gente diante da briga e da decisão da mesa começou a ir embora mas mesmo diante deste quadro a mesa voltou atrás de sua decisão e resolveu contar os votos.

O resultado foi:

245 a favor do indicativo de fim de greve para terça-feira
115 contra
27 abstenções

Carlinhos buscou falar com o maior número de estudantes da pedagogia para saber o que todos achavam de começar as negociações de reposição de aulas com os professores amanhã, maiores informações serão postadas no blog e é importante que todos participem, porém cabe lembrar que a paralisação só acaba se na votação de terça-feira os estudantes decidirem por isso.

Com as situações tensas que ocorreram hoje é bem capaz que na próxima assembléia ocorram atitudes passionais de ambos os lados, recomendamos então a todos que entendam que tais atitudes derivam deste momento tenso pelo qual os estudantes estão passando e relevem as ofensas sem levá-las para o lado pessoal evitando assim partir para uma briga que não serve em nada para os propósitos da mobilização estudantil.

Carta Aberta da Reunião Geral do Comando de Greve dos Estudantes da UNIFESP-Guarulhos

Não à repressão ao movimento grevista!
Negociação do calendário de provas e trabalhos!
Reposição de todas as aulas!


Estas bandeiras de luta, construídas na Assembléia Geral de Estudantes do campus, antecipou as negociações com a Reitoria e CONSU, e constituiu-se como importante instrumento de luta antes de discussão da pauta de reivindicações, buscando preservar todos os estudantes, independente da sua posição contra ou a favor da greve.
Transcrevemos na integra a ata unilateral enviada pela Reitoria:

Não à repressão ao movimento grevista: o Diretor do Campus e o Reitor afirmaram por mais de uma vez que não há motivo para retaliação aos alunos, já que há apoio à pauta apresentada inicialmente, por considerarem que em nenhum momento foram desrespeitados e que os alunos manifestaram abertura para construção de um processo de diálogo.”

Reposição de todas as aulas: concordância a reivindicação por reposição, destacando que a metodologia só poderia ser definida após o encerramento da greve, como amplo estudo caso a caso. Após o encerramento da paralisação a instituição irá propor aos colegiados calendários possíveis para reposição. Este encaminhamento será levado a efeito também no âmbito do Conselho Provisório de Campus, instancia máxima de governo do campus em que estão representados os seis do campus, alunos e técnicos administrativos. A administração esclareceu que não pode obrigar os professores a reporem numa medida impositiva e ressaltou a disposição de minimizar os prejuízos inerentes a qualquer greve, garantindo a qualidade de ensino e o compromisso com a excelência. As propostas de reposição serão baseadas nas possibilidades previstas na lei e cumprindo as exigências da lei, mas contando com a margem de manobra em que os cursos podem decidir, dentro dos parâmetros estabelecidos no CPC, estratégias de reposição ”

Negociação do calendário de provas e trabalhos: esta previsto no ponto anterior este compromisso assim como no que se refere a reposição”

Trabalharemos para que seja valorizado o diálogo e a negociação entre os três segmentos, de modo unificado, e consideramos o Conselho Provisório de Campus a instância responsável por deliberar a respeito do novo calendário acadêmico do campus, respeitando as diferentes especificidades, inclusive a dos formandos, e a autonomia dos diferentes cursos e disciplinas no que se refere aos programas e às avaliações.

Parte significativa dos colegiados de curso apresentou, em seus comunicados, a posição de se pronunciar ou negociar o novo calendário acadêmico e a reposição de aulas após o fim da greve – questão que, vale ressaltar, será decidida autonomamente pela Assembléia dos Estudantes da UNIFESP-Guarulhos.

A disposição de negociação entra em sintonia com nosso objetivo de garantir o diálogo necessário para a construção de um novo calendário e o bom prosseguimento das atividades acadêmicas após a suspensão da paralisação.

Ocorre que, após intensa luta para realizar a reunião com a Reitoria, Diretoria de Campus e ler na integra nossa carta “À reitoria da Universidade Federal de São Paulo” no CONSU, temos outra luta pela frente: combater retaliações aos estudantes e vencer a resistência de alguns professores, que em alguns casos chegam a ameaças explícitas de prejuízo no rendimento acadêmico aos estudantes que não entregarem trabalhos ou não cumprirem com um “cronograma de encerramento do semestre letivo” unilateral e antidemocrático, desrespeitando o direito de mobilização e da luta que evidenciou os desmandos de anos de promessas não cumpridas e descaso.

Frente aos diversos precedentes para retaliação, não vacilaremos: que nenhum estudante seja prejudicado no momento posterior à greve, no qual deve entrar em vigor novo calendário acadêmico e ter início a reposição de aulas e entrega de trabalhos.

Esta é a nossa luta!

Guarulhos, 30 de novembro de 2010
Comissão de Comunicação – Unifesp Guarulhos
Fonte: http://unifespemgreve.wordpress.com/

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Assembléia dos Estudantes-4ª-01/12

Assembléia Geral dos Estudantes da Unifesp - Campus Guarulhos
Quarta-Feira(01/12) - 18h
Pauta: Rumos da Greve
Não deixem que decidam por você! Compareçam!

ASSEMBLEIA DOS TRÊS SETORES - 3ª - 30/11

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA DOS TRÊS SETORES

Os estudantes da Unifesp Guarulhos reunidos em Assembléia Geral no dia 23 de novembro de 2010, decidiram o indicativo de realização de uma assembléia dos três setores (estudantes, funcionários e professores) e os convidam a comparecer no dia 30 de novembro de 2010, terça-feira às 18h.

A pauta será a articulação dos três setores e terá como objetivo discutir questões da greve, no entanto, não poderá haver deliberação sobre a continuidade ou não continuidade do movimento grevista já que cada categoria decide de forma independente sobre a greve.

Informamos que cada setor deve apresentar quorum mínimo para que aconteça a assembléia. Estamos à disposição para esclarecer eventuais dúvidas que venham a surgir.


Atenciosamente,

Comissão de Comunicação do Comando de Greve.