sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Requisição dos Estudantes para o CAPED

Bom dia!

Venho, mais uma vez, em nome do 4º termo de pedagogia, que ontem após a Assembléia Geral, se sentiu prejudicado devido ao horário em que a votação ocorreu. E pelo que pudemos observar esse não foi o posicionamento apenas do 4º termo de pedagogia, mas de muitos que ali estavam.
Escrevo esse e-mail ao CAPED para pedir que, se possível, encaminhem ao Comando da Greve pedindo que as Assembléias iniciem-se mais cedo, por volta das 17h, tendo em vista o CONSTANTE atraso para se começar as Assembléias e os imprevistos que ocorrem durante a mesma fazendo com que ela se estenda até tarde.
Seria importante uma resposta do Comando sobre esse assunto, para evitar especulações, tendo em vista que já correm boatos entre os próprios alunos de que essas assembléias começam tarde propositalmente, para que os alunos sintam a necessidade de ir embora (tendo em vista que a maioria mora longe) e não votem.

Aguardo resposta,
Gabriela Rampazo - 4º termo/Pedagogia.

Resposta dos professores de pedagogia

Manifestação da Comissão de Curso de Pedagogia


Objeto: Solicitação de esclarecimentos e questões sobre mudanças na grade curricular do curso de Pedagogia, assim como no Programa de Residência Pedagógica.

Interessados: Discentes do Curso de Pedagogia

Histórico: Na última sexta-feira (22/10), após a composição de duas comissões de discentes para discutir o curso de Pedagogia, os alunos elaboraram uma síntese com os pontos principais discutidos. Tal síntese foi apresentada e discutida por representantes discentes em uma reunião da Comissão de Curso no dia 25/10/2010. De forma geral, as questões focalizavam dois aspectos: (i) o Programa de Residência Pedagógica; (ii) a Grade Curricular atual do curso de Pedagogia. Além dessas questões de cunho mais geral, outros aspectos específicos sobre o funcionamento de algumas disciplinas foram abordados no documento entregue pela Comissão Discente.


Parecer: Após a reunião e discussão com os representantes discentes – Lays Pereira (6º termo, vespertino); Raquel Domingues de Medeiros Alburqueque (6º termo, noturno), Rosimeire Aparecida da Sila (6º termo, noturno), Carlos Eduardo Sampaio Dias (6º termo, noturno) e Solange França Civeira (6º termo, noturno) – a Comissão de Curso emite o parecer que segue:


  • Em relação às questões sobre o Programa de Residência Pedagógica, foi convocada uma reunião com os coordenadores de cada modalidade (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Educacional) para discutir e procurar solucionar as reivindicações dos alunos. A reunião ocorreu no dia 28/10/2010 e discutiu os pontos trazidos pelos discentes. No geral, os coordenadores de cada modalidade (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Educacional) irão conversar com os preceptores do PRP para procurar solucionar algumas questões, tais como maiores esclarecimentos sobre cada disciplina. No entanto, é importante frisar que alterações substantivas que afetam o desenho institucional da RP precisam de aprovação do colegiado de Pedagogia.


  • É importante destacar dois aspectos: (i) as mudanças sugeridas na Grade Curricular, que envolvem diretamente o PRP, serão levadas em consideração e cotejadas em reuniões específicas da Comissão de Curso e do Colegiado de Pedagogia, uma vez que o curso está atualmente em processo de avaliação; (ii) a solicitação da instalação de um Comitê Gestor e de Ética para o PRP já se encontra em processo de organização.

Em relação às mudanças sugeridas na Grade Curricular do curso de Pedagogia, a Comissão de Curso levará a discussão proposta para as reuniões do Colegiado e da própria Comissão em que serão tratadas possíveis alterações na matriz curricular do curso. É importante ressaltar que tais reflexões estão acontecendo em reuniões pedagógicas desde o início do 2º semestre de 2010. Desta forma, os pontos levantados pelos discentes colaboram para organização e sistematização de questões específicas. Vale lembrar também que as matrizes curriculares dos cursos não podem ser alteradas a qualquer momento. As mudanças exigem justificativa fundamentada e devem ser aprovadas pelo colegiado de Pedagogia e serem submetidas ao CG. A última alteração para os ingressantes de 2010 e 2011, por exemplo, ainda está em curso e deve seguir para o CG em novembro de 2010.


  • A Comissão aprova também os pontos que defendem o permanente diálogo para a melhoria do curso, com discussões sistematizadas. Por este motivo, reforça a importância da constituição da representação discente no Colegiado do Curso, na Comissão de Curso e no Comitê Gestor do PRP. Sugere, inclusive, que o Centro Acadêmico de Pedagogia e demais discentes organizem eleições para eleger 03 representantes e 03 suplentes para representá-los em tais instâncias.

  • Será possível também atender, na medida do possível, o pedido dos alunos do 6º semestre para que os professores apresentem suas respectivas linhas de pesquisa e/ou área de interesse. As professoras responsáveis pelas disciplinas de Metodologia da Pesquisa irão estudar uma forma de contemplar tal solicitação.


Guarulhos, 08 de Novembro de 2010


Comissão de Curso

Paralisação continua em Guarulhos

Pessoal, apenas como informe da Assembléia de ontem...

a votação se estendeu após as 22h30, no momento da votação estavamos em torno de 250 a 300 estudantes, dos quais, a ampla maioria votou pela PERMANÊNCIA DA PARALISAÇÃO...

o início da assembléia, marcada para as 19h, atrasou por conta das colocações de faixas... no início da assembléia (cerca de 19h40) foi concedida uma fala de aproximadamnete 30 minutos para professora Soraya da Adunifesp, abertas questões e tempos de resposta para ela... os informes começaram por volta das 20h40 seguidos das propostas... dentro dos informes a carta do colegiado de pedagogia (já postado no blog) foi lida e aplaudida.

esse é um breve relato... concordâncias e discordâncias... vamos usar esse espaço virtual para debater

para complementar, o reitor albertoni se comprometeu entregar por escrito uma carta resposta as pautas tiradas coletivamente na assembleia geral dos campi na ultima terça dia 9/11... essa carta deverá ser enviada ao conselho de entidades até quarta-feira dia 17/11

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Carta do colegiado de Pedagogia

Guarulhos, 11 de novembro de 2010

Comunicado aos alunos de pedagogia da UNIFESP.

O colegiado dos professores do curso de pedagogia, reunidos neste data, discutiram as questões suscitadas pela greve dos alunos do campus e decidiram tornar público o seguinte:

1. Os professores são favoráveis à pauta de reivindicações dos alunos de Guarulhos, reconhecendo-a como justa;

2. O Colegiado deliberou que, ao final da paralisação, a reposição de aulas conforme calendário institucional será negociada com sua forma com os alunos, de modo a garantir a qualidade do ensino;

3. As atividades relativas à Residência Pedagógica, Trabalho de Conclusão de Curso/Monografia, Iniciação Científica e Monitoria terão continuidade, uma vez que estas implicam compromissos assumidos com as escolas, com as bancas e com insâncias exteriores ao campus.


Cordialmente,

Corpo Docente do Curso de Pedagogia

Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da UNIFESP

A professora Célia enviou o projeto pedagógico atualizado do Curso de Pedagogia.

Anexos ao documento estão os regulamentos do curso.

Clique aqui no link para baixar o arquivo.

Desabafo

Segue um texto que está circulando pelos emails dos diversos cursos do campus com uma opinião pessoal sobre o encontro de ontem onde os professores discutiram, entre outras coisas, a reposição de aulas.

Os que estiveram presentes na "extraordinária" reunião dos professores nessa quarta-feira (10/11/2010) entenderam o desabafo.


Obrigados – pelos professores


Eu gostaria de dizer obrigado. Devo admitir que sentia nojo na grade parte das assembleias que estive presente ao ver o discurso vazio de alguns alunos, seus argumentos alienados, sua politicagem barata, sua desorganização, seu desleixo e sua estultice; já não sou tão mais assim: conheci uma reunião mais baixa, mais tosca, mais irrefletida, mais inútil. E como eu poderia classificar de outro modo? Tanto conhecimento não serviu, tanta reflexão não apareceu, tanta luta não conveio... logo de vocês – meus caros professores... logo de vocês!? Mas, e toda a “famosa” experiência de vida que têm? cadê? Tanta “teoria crítica” – senhores filósofos (onde vocês estavam que sequer os vi?) –, tanta “construção histórica” – senhores historiadores (que desmantelaram as minhas verdades) –, tanta “qualidade educacional” – senhores pedagogos (que me sinto correto) –, tanta “transformação” – senhores cientistas (que já não posso mais ouvi-los) –, enfim, tanta “literatura” e o mundo não parece como é; na verdade, o mundo não importa quando se pode passar por cima dele: está aí o apoio! o apoio dos professores. Vale perguntar: apoiar? dizem que nos apóiam e que todas as reivindicações são justas... desde que não afetem as férias, o salário, ou qualquer outro interesse. Vale perguntar: apoiar? Sobre o quê?: parece um apoiar sim, um apoiar os pés sobre a cabeça dos alunos; e, com tanto apoio, as nossas idéias começam a afundar sob um céu de hipocrisia. E eu me afundando aqui, louco, em contradições: e eu me afundando aqui, confuso em tanta lucidez que fujo de mim para outro lugar bem longe do que refletem: onde estão? Pois, as duas semanas de reposição de aula são tanta coisa que não compensam que os alunos peçam um lugar para estudar (estranho: enquanto os jovens inexperientes querem estudar, os senhores doutores...). Mas, esqueci-me por um segundo que é mais fácil almoçar no shopping do que melhorar o restaurante universitário; esqueci-me por um segundo que é mais fácil reprovar mais de mil alunos perdendo um semestre de suas vidas do que os professores perderem duas semanas de suas férias; esqueci-me que os professores estão nos dando um “importante” exemplo: de que toda a luta possui conseqüências e derrotas (e, com isso, aprendo outra lição: devemos esperar os ataques até daqueles que estão mais próximos, até mesmo daqueles que parecem nossos aliados); esqueci-me por um segundo dos meus valores e do meu silêncio e comecei a divagar, esqueci-me por um segundo que as pessoas talvez nem saibam mais o que pode significar não ser corruptas e insignificantes. E, entre tantas besteiras que digo, encontro-me nas mais “esclarecidas”: de senhores professores se nomeando de “Alfredo” para resolver o que “causamos” (basta lembrar-se daquelas famosas propagando de papel higiênico para que o significado se esclareça), e como me entristece um professor dizer isso, por pensarem que nós alunos os vemos assim – quando, na verdade, quase todos os alunos os elogiam: seu saber, suas aulas – e, agora, dizem isso!?; e, entre os meus absurdos, eu aprendo, com os professores, que devo defender os meus direitos procurando uma base legal – até mesmo quando o assunto é repor aula. E, entre os meus absurdos, aprendo como não ser... doutor o que significa? Um dicionário de latim diz basicamente que é aquele que ensina: e tanto tenho a agradecer aos senhores professores! Porque um prédio novo é válido... mas a que preço eles se perguntaram – e eles mesmos responderam: não vale mais do que as minhas férias. Talvez, agora eu que me pergunto, eles efetivem de bom grado alguns comentários e nos ensinem ao ar livre, fresco, infelizmente devemos plantar uma árvore para que os nossos professores nos dêem aulas: eles gostaram, provavelmente, das brilhantes idéias, pois, “bons professores nós já temos”, falta-nos agora a sombra!!! Então, quando a Unifesp – Campus Guarulhos estiver concluída, quando tiver a maior biblioteca, um imenso prédio – como as maquetes criam nossas expectativas – talvez, os professores resolvam aparecer mais, talvez até defendam os alunos, talvez alguns parem de dizer que são professores da USP, talvez não tenham mais vontade de se mudar para São Paulo, talvez encarem os alunos, ouçam-nos, vejam-nos; então, tanta teoria servirá para alguma coisa: então, os filósofos perceberão que filosofar é viver, os historiadores lerão a história em seu sangue, os pedagogos sentir-se-ão realizados, os cientistas sociais terão algo para falar sobre cidadania e sociedade – caso contrário, apenas se sentiram envergonhados por sua letargia. Quem sabe assim a Unifesp deixe de ser a comédia que ela é... já que os alunos de hoje são os futuros professores! Não posso ser injusto: houve quem realmente não se enquadrasse em nada do que eu falei: mas, como, aqui, estou utilizando o método que aprendi, isto é, pura falsidade, não posso falar muito deles: desculpem-me! dos que devíamos falar... Porém, tão poucos que conto nos dedos, mas foram estes poucos que me ensinaram qual é o verdadeiro significado de tudo isso. A eles, agradeço sinceramente. Aos outros muitos, devo dizer que, se os elogiei alguma hora, era ironia... desculpe a minha ingenuidade, vocês já devem ter percebido isso. Mas, mesmo assim, obrigado senhores muitos doutores: novamente agradeço: vi qual professor devo ser, qual doutor devo ser – pois vi como não devo agir!

Nota pública do CAHIS-Unifesp sobre o ano letivo

comunicado retirado do blog do cahis

O Centro Acadêmico de História (CAHIS-Unifesp), já no início de 2010, impulsionava reuniões e assembléias entre os estudantes de história para debater as questões de assistência estudantil. A mobilização ampliou, suscitando a realização de assembléias estudantis do campus Guarulhos para debater a questão, nas quais a paralisação vinha sendo proposta como forma de luta.

No segundo semestre do ano, frente ao não atendimento das demandas levantadas e ao aumento da insatisfação com as precárias condições estruturais para o andamento das atividades acadêmicas, o movimento estudantil promoveu três ações: a) reuniões periódicas entre os centros acadêmicos constituídos; b) convite à diretoria acadêmica e à pro-reitoria de assistência estudantil para uma reunião sobre assistência e permanência; e c) a convocação de novas assembléias dos estudantes do campus para organizar nossa mobilização.

Após a reunião com a direção da universidade, ocorrida no dia 20 de outubro no pátio do campus, constatando que as reivindicações emanadas da assembléia realizada no dia 14/10, os estudantes decidiram paralisar suas atividades na maior assembléia dos estudantes da Unifesp-Guarulhos já realizada (21/10).

Desde o início da greve, o Comando de Greve dos Estudantes vem prezando pela abertura de um diálogo franco, sincero e aberto com professores e funcionários, tendo em vista que a insatisfação com as condições para as atividades acadêmicas é comum a todos nós e que sua solução exigirá uma ampla mobilização dos diferentes segmentos da comunidade acadêmica.

Como vimos afirmando insistentemente, tal diálogo deve ser crítico e questionador, uma vez que, sem estes elementos, seria algo meramente protocolar e sem capacidade de construir a unidade programática e a autonomia de ação de estudantes, professores e técnicos administrativos. Evidenciamos que estávamos abertos a críticas e considerações a respeito do movimento, pois este é um passo fundamental para golpearmos juntos, ainda que marchemos separadamente.

Contudo, prezamos igualmente pela autonomia do movimento estudantil. Não aceitaremos que o espaço concedido para a efetivação de uma relação aberta e fraterna seja utilizado para que nossa autonomia seja desrespeitada. É neste sentido que o CAHIS afirma que permanecerá aberto ao diálogo crítico, mas de forma alguma coadunará com a intervenção de quaisquer outros segmentos acadêmicos, movimentos ou organizações estranhas ao movimento estudantil, independente da opinião e da orientação política que apresentem.

Os trabalhadores do funcionalismo público, entre eles os docentes e técnicos administrativos do ensino superior, tem ampla experiência acumulada em movimentos grevistas, a respeito da qual prestamos reconhecimento e referenciamos.

Em seu capítulo VII, a Constituição Federal legisla sobre a administração pública e afirma, em seu Art. 37°, inciso VI e VII, respectivamente, que “é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;” e que “o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica”.

Até que se aprove a referida lei, o dispositivo que “dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e dá outras providências.” é a Lei n° 7.783, de 28 de junho de 1989. Em seu Art. 1°, lê-se: “É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.” Esta mesma lei estabelece que devem ser mantidos os “serviços ou atividades essenciais”, “cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável”. Não constam na listagem apresentada a atividade docente.

Portanto, não há qualquer legislação referente à greve de professores, seja da rede privada, seja da rede pública de ensino. Inexiste, igualmente, qualquer legislação que dá providências sobre greves estudantis. No que se refere especificamente à educação, o que existe é a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases. Em seu Capítulo IV, Art. 47, ela estabelece: “Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.”

É de responsabilidade da instituição de ensino superior velar pelo cumprimento da lei. Até o momento da paralisação estudantil do campus Guarulhos (21/10), havia sido efetivado 81% (162 dias) do ano letivo. Restam 38 dias letivos para o cumprimento do mínimo estabelecido por lei para sua conclusão.

Portanto, independente das razões que impeçam a conclusão dos duzentos (200) dias letivos anuais (greve estudantil, greve do funcionalismo público, interdição das instalações, desastre natural etc.), deve-se organizar novo calendário acadêmico, “independente do ano civil”, para efetivar a conclusão do ano letivo.

Esta é uma decisão que não passa pelo corpo docente, nem pelo corpo discente, ou pelos técnicos administrativos, mas pelas direções universitárias, responsáveis pelo estabelecimento do calendário acadêmico. Ademais, nem a universidade, nem professores e professoras tem garantida a prerrogativa de reprovar nenhum estudante em decorrência da não realização de aulas, seja ela motivada por qualquer razão.

Neste sentido, o Centro Acadêmico de História da Unifesp, solicita a todas e todos, antes de tudo, tranquilidade no tratamento da questão, uma vez que a continuidade da greve não significa a perda do semestre letivo. Se existem argumentos políticos que, por um lado, justifiquem o fim da greve, e por outro, sustentem a sua continuidade, vamos ao bom debate político. Desejamos que os estudantes votem a favorável ou contrariamente à continuidade da greve convencidos de argumentos e não como consequência da desinformação.

Guarulhos, 10 de novembro de 2010
Centro Acadêmico de História da Unifesp
Gestão HistoriAção

Reitor recebe pauta de reivindicações após protesto estudantil

Nota enviada por Tati do 4º Termo noturno sobre o ato de terça

Ocorreu no dia 09/11/2010 no campus da Vila Clementino uma Assembléia Geral Estudantil com a presença de todos os campi da UNIFESP.

Além de ter sido mantido o indicativo de greve geral para toda a Universidade e o campus Baixada Santista e Guarulhos continuarem com as suas atividades totalmente paralisadas nela foi construído uma pauta unificada, constando diversas reivindicações para ser entregue ao reitor, exigindo uma devolutiva para o movimento estudantil até a próxima quarta feira.

Ao término da Assembléia cerca de trezentos estudantes organizados seguiram em Ato até a reitoria, manifestando através de palavras de ordem a decisão de permanecerem firmes até que todas as suas pautas sejam atendidas.

Como era de se esperar o reitor não atendeu ao chamado, dizendo que estava disposto a receber uma “comissão de negociação”. A resposta foi simples e direta: a carta só seria entregue na frente de todos!

O Sr. Albertoni mandou recado afirmando que estava disposto a “dialogar” e que as portas da reitoria estavam “abertas” para negociação, obviamente os estudantes atenderam, mas ao tentar entrar na porta da reitoria a Polícia já estava preparada para cumprir o seu papel repressor, e assim o fez agredindo a todos com spray de pimenta e cassetetes.

Tentativa frustrada da reitoria, pois essa atitude fascista não dispersou a combativa manifestação. Não restando outra saída o reitor sai de sua sala recebendo e assinando a pauta de reivindicações na frente de todos os estudantes!

A atitude antidemocrática da Universidade jamais abalará aqueles que estão em luta e nossas bandeiras seguirão tremulando até conquistarmos a vitória!


Viva o movimento estudantil combativo e independente!


Abaixo o fascismo na Universidade!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CARTA ABERTA À REITORIA - entregue ao reitor da Unifesp após o ato do dia 09/11

CARTA ABERTA À REITORIA

As condições de formação dos estudantes, assim como as condições de trabalho dos professores e funcionários estão comprometidas a cada dia que se passa. Depois de insistentes tentativas de diálogo com a Reitoria, os estudantes do campus Guarulhos e Baixada Santista entraram em greve por tempo indeterminado.
Os demais campi articulam a mobilização estudantil visando serem ouvidos, visto que o CONSU, instância máxima de deliberação universitária, se demonstrou extremamente burocrático, antidemocrático e ineficiente, distante do interesse da maioria na universidade. A Reitoria tem ignorado os problemas vivenciados por toda comunidade universitária, além de tergiversar promessas que não saem do papel e impossibilitar o avanço na construção de uma universidade de fato democrática, gratuita e de qualidade. Espanta a toda comunidade universitária a demora na construção dos prédios nos campi e a rapidez na compra e reforma do novo prédio da Reitoria, com exatos R$ 18 milhões destinados a tal.
O prédio da Reitoria é prioritário a salas de aulas, laboratórios, estrutura para estudantes, professores e funcionários? Ele é prioritário aos campi? Cabe aos estudantes ter aula embaixo das árvores – conforme entrevista do reitor ao Estadão - enquanto saem os prédios novos da reitoria?
Reivindicamos para todos os campi a seguinte pauta:
1. Aumento das verbas da Permanência Estudantil;
2. Estrutura física adequada para todos os campi;
3. Restaurante universitário a preço máximo de R$ 1,90;
4. Elaboração de uma política de transporte universitário para todos os campi;
5. Abertura imediata dos livros administrativos da Unifesp (auditoria) e esclarecimento público de todos os processos licitatórios;
6. Moradia estudantil próxima dos campi;
7. Núcleo de Apoio Estudantil, com a seguinte equipe profissional: psicólogo, assistente social, médico, nutricionista, ginecologista, enfermeiro e odontologista.
8. Ampliação de todos os laboratórios de informática e a implementação de rede wireless para todos os campi;
9. Expansão do acervo de livros e ampliação da estrutura física das bibliotecas;
10. Construção de Creches para funcionários, professores e estudantes;
11. Contratação imediata de professores para atender a demanda de qualidade.
Obs.: em anexo especificamos a pauta de reivindicações.

Esta carta foi deliberada em Assembleia Geral intercampi realizada no dia 09 de novembro de 2010.
Solicitamos uma resposta por parte da Reitoria da UNIFESP a cada uma de nossas reivindicações até o dia 17-11, quarta-feira. Aguardamos o pronunciamento em forma de uma carta aberta, que será lida pelos estudantes em nova Assembleia Geral a ocorrer no dia 18-11 às 14h (quinta-feira), a qual os estudantes irão se posicionar acerca das respostas.


Assembléia Geral intercampi
São Paulo, 09 de novembro de 2010

São Paulo, 09 de novembro de 2010.

Nós da reitoria da UNIFESP recebemos, no dia 9 de novembro de 2010, este documento elaborado em Assembléia Geral pelos estudantes de todos os campi dessa universidade. O conteúdo desse documento se refere às reivindicações especificadas acerca da permanência estudantil e da infraestrutura dos campi UNIFESP. Cientes de tais reivindicações nos comprometemos em atender às demandas citadas e nos responsabilizamos por tomar as ações necessárias para que essas sejam supridas.

1. Aumento das verbas
Tendo em vista a expansão dos campi e a necessidade de contemplar as reivindicações expressas nesse documento, nos comprometemos aumentar para 50 milhões o orçamento da permanência estudantil da UNIFESP. Prazo imediato.
2. Estrutura Física
Fica firmado que a universidade oferecerá condições adequadas de infraestrutura garantindo a conclusão imediata das obras já iniciadas dos campi definitivos. Dos campi que ainda não iniciaram as obras, que se inicie até o começo do ano letivo de 2011.
Comprometemo-nos também a melhorar as estruturas provisórias existentes de acordo com as reivindicações dos campi, dando transparência total aos processos de licitação das empresas e acompanhamento das obras por Comissões do Conselho Campus.
3. Alimentação
Asseguramos que acontecerá a construção de restaurante universitário em todos os campi com refeições parcialmente subsidiadas sendo cobrado do estudante R$ 1,90 e que esses restaurantes sejam geridos pela universidade e que tenham espaço físico adequado para funcionamento. Não obstante, o auxílio-alimentação deve ser mantido e irá contemplar o valor da refeição dos locais próximos da universidade. Inicio do ano letivo de 2011.

4. Transportes
Que seja assegurado a elaboração de uma política de transportes da universidade, em conjunto com uma comissão paritária, que discuta a política da universidade para atividades externas como congressos, eventos estudantis, visitas de campo e outras atividades acadêmicas.
5. Moradia Estudantil
Comprometemo-nos com um projeto de moradia estudantil próximo dos campi da Unifesp, que seja com participação social e orçamento próprio direto do MEC. O projeto deve ser dedicado à construção, à implementação e à fiscalização das moradias estudantis.
6. Núcleo de Apoio ao Estudante
Firmamos o compromisso de garantir dentro de 6 meses os Núcleos de Apoio Estudantis em todos os campi da UNIFESP; com a seguinte equipe profissional: psicólogo, assistente social, médico, nutricionista, ginecologista, enfermeiro e odontologista. Será assegurado ao menos um enfermeiro, um psicólogo e um médico em cada prédio que seja ministrada aula e todos os equipamentos e materiais de assistência a saúde nessas unidades e prédios serão adquiridas, incluindo Kit de primeiros socorros.
7. Laboratórios de informática
Garantimos a implantação dos laboratórios de informática que comportem equipamentos e espaço físico de acordo com a demanda de usuários e especificidades dos campi. E wireless em todas as unidades UNIFESP. Implementação: para o primeiro dia letivo de 2011 com processo licitatório imediato.
8. Biblioteca
Firmamos a expansão do acervo e da área física de todas as bibliotecas da UNIFESP, com a compra de novos títulos e mais volumes; o fim do pagamento da taxa de emissão de carteirinha e as penalidades financeiras para o atraso. Acordando a penalidade unificada de 3 dias por livro de suspensão do direito de retirada de livros em caso do atraso. O prazo para o início dessas alterações é imediato. Mais funcionários
9. Pela contratação de professores qualificados para as aulas ministradas
10. Creches para professores, funcionários e alunos
11. Abertura imediata dos livros administrativos da Unifesp (auditoria) e esclarecimento público de todos os processos licitatórios



Reitoria

Conquistas

Conquistas da Pedagogia...
Não há dúvidas que cada um tem uma percepção desse processo histórico pelo qual vive a Unifesp, em especial o campus Guarulhos e até o curso de Pedagogia. São 4 anos de campus Guarulhos e muita coisa ainda esta por vir... muitos colegas vão se formar este ano, em breve outros se formarão e sabemos que ainda essa universidade não é a universidade dos nossos sonhos, mas precisamos reconhecer vários avanços... começando pela implementação de um campus de universidade federal no meio de uma região periférica de uma cidade em crescimento na região metropolitana de são paulo... sem dúvidas a Unifesp foi uma conquista do povo guarulhense, mais ainda da região dos Pimentas, porém muito ainda se precisar conquistar na região... escolas, saúde, saneamento etc.
A Unifesp ainda não tem a estrutura que uma universidade federal deveria ter, faltam professores, bibliotecas, laboratórios dos mais variados, auxílios de diversos tipos e por aí vai... fato é que de 4 anos para cá muita coisa mudou... novos professores foram contratados, mais técnicos administrativos, livros chegaram, alguns laboratórios foram melhorados, outros criados... mas ainda falta muita coisa... porém muitas coisas conseguimos... e muitas, frutos de uma intensa mobilização estudantil... Diversos questionamentos são feitos em relação a esses processos de mobilização estudantil desde 2007... muitas críticas fazem todo sentido, porém negar as conquistas que essas mobilizações tiveram é o maior erro. Construir um movimento, uma mobilização e, principalmente, refletir suas práticas durante o processo, são atividades muito complexas e que precisam do esforço de diversos agentes... mas para isso, precisamos nos reconhecer como agentes ativos desse processo de construção histórica dessa universidade... erros, infelizmente cometeremos... mas faz parte da atividade humana aprender por meio de seus próprios erros...
O tópico chama-se conquistas da pedagogia porque precisamos compreender que nossas conquistas devem ser além da nossa divisão em cursos... há inúmeras pautas específicas de cada curso, de cada campi, de cada universidade, de cada cidade, de cada país... mas hoje pensar sectariamente só nos afasta de verdadeiras conquistas... no curso de pedagogia, estudantes e professores, conseguiram um diálogo que não havia, e não por empecilho de alguma parte, mas talvez por falta do hábito de dialogar... conseguimos nos fazer representar nas principais instâncias de deliberação do curso de pedagogia, como a reunião do Colegiado, em que teremos 3 representantes discentes, Rose, Lays e Lucia... parece pouco? Não sei... talvez somente com o tempo saberemos... mas dada essa greve, conseguimos reunir estudantes de pedagogia de todos os termos e de ambos os horários... inúmeras pautas foram levantas, diversas informações, encontros e desencontros, mas aos poucos conseguimos perceber o quanto é importante construir coletivamente o curso, o campus e a universidade, afinal como educadores que somos, ou queremos ser, não podemos nos ausentar dessas discussões... esse momento é rico, é um momento de construção dessa universidade, que não será a dos sonhos, porque somos muitos sonhos, mas sem dúvidas pode ser bem melhor do que da nossa realidade...

As conquistas e o caped...
Continuando a mesma linha de raciocínio não podemos negar que o Centro Acadêmico de Pedagogia Cecília Meireles é uma conquista dos estudantes de pedagogia, talvez dos demais estudantes, do curso como um todo, quem sabe até da Unifesp... e por quê uma conquista? Lembrando que a criação desse centro acadêmico e suas primeiras eleições foram resultado da pressão dos estudantes do curso que em 2008 não sentiam-se representados enquanto pedagogia, principalmente nas assembléias... Vale lembrar que o CAPED foi fundado em 2007, também fruto das mobilizações daquele ano que questionavam o REUNI... quando colocamos questionamos, em nenhum momento nos colocamos contrários, apenas problematizamos o tema... fundado em 2007, sua primeira gestão só foi eleita no final de 2008, mas nem por isso podemos dizer que ele não existia... vale lembrar que o Pedacoffe, umas das principais atividades do curso, acontecem desde o começo de 2007 e, talvez, seja o embrião do CAPED... oficialmente o CAPED sempre contribuiu com as mobilizações e sempre debateu os rumos do movimento como um todo... constam em todas as atas de reuniões ou balanços financeiros nosso apoio... duas calouradas aconteceram por meio do CAPED, em 2009 organizando diretamente e em 2010 junto com uma comissão maior.
Não há dúvidas que o pedacoffe é a atividade mais antiga e com maior tempo de duração dos estudantes de pedagogia, e sempre nos momentos de maior tensão e politização aparece como mecanismo e espaço de debate... o pedacoffe tem como principal intuito ser um espaço político do curso, ora se manifestando contra os preços e qualidades das refeições oferecidas, ora sendo um espaço de debate e reunião, ora formando um caixa que consiga financiar atividades... nesse momento, nos reunimos em todas as assembléias do campus... ao longo desses 3 anos, de 3 gestões do CAPED, sendo uma interina, muitas coisas que as vezes não aparecem aos olhos de todos foram construídas por ações do CAPED... somos o único curso que participou dos encontros nacionais por 3 anos consecutivos (lá levamos e trazemos discussões nacionais a respeito da educação)... parece fácil, mas não é simples organizar atividades, viagens e eventos... as primeiras semanas do livro e de artes também tiveram total apoio do CAPED, principalmente com alguns de seus membros... e até com contribuições financeiras... diversas coisas pequenas, como concertos de geladeira, janelas, microondas etc, foram encaminhadas através do CAPED, em um momento que só havia o CAPED com gestão e representação por curso (sim, em um momento já tivemos fogão, geladeira e microondas no antigo espaço dos CA’s para uso dos estudantes)... muito do que estamos construindo nesse momento é fruto de um debate entre os centros acadêmicos desde o começo do ano... faltou comunicação com os demais estudantes do curso? Sim, é preciso reconhecer que esse talvez seja o maior pecado do CAPED ao longo de suas 3 gestões... mas essa é uma via de mão dupla... o CAPED tem que procurar os estudantes e representá-los, mas estes, também precisam procurar o CAPED e fazê-lo ser uma entidade de representação... construir o centro acadêmico faz parte da construção desse sonho de universidade ideal, estamos no mesmo processo, de erros e acertos... somos sujeitos ativos dessa história... são 4 anos de curso, 3 anos de CAPED, 3 gestões, diversas maneiras de se pensar o curso e o próprio centro acadêmico, mas vamos pensá-lo; a omissão também é carregada de posição política, seja de construção ou desconstrução de algo... mas construir algo é muito mais difícil do que desconstruir... bem vindo ao centro acadêmico de pedagogia...

Pautas a serem discutidas na reunião do colegiado de pedagogia 11/11

Pautas a serem discutidas junto ao Colegiado de Pedagogia.
Reunião 11 de novembro de 2010
Representantes discentes: Rose, Lays e Lucia (6º termo de Pedagogia)

Pautas gerais:

1) Calendário Acadêmico e reposição de aulas
2) Posição dos professores a respeito das Mobilizações

Compromisso assumidos pela Administração da Unifesp:

1) Implementação imediata do Transporte Itaquera-Pimentas (Precisam ser revistos os horários dando prioridade aos alunos do noturno)
2) Demolição do galpão em janeiro de 2011 (quais garantias?)
3) Início da construção do “Puxadinho” em frente a biblioteca no mês de dezembro de 2010. (quais garantias?)
4) Reforma do RU até início do próximo ano letivo (As principais reivindicações eram: abaixar o preço das refeições aumentando o subsídio e garantir que as refeições sejam servidas com a mesma qualidade até o último estudante – essas pautas se justificam respectivamente por: nosso RU é o mais caro do Brasil e não oferece um serviço de qualidade; a política de distribuição de bolsas alimentação não é transparente, sendo pouco o número de bolsas ofertados não contemplando a maioria; quase todos os dias quem chega depois das 19h15 fica sem arroz, ou feijão ou mistura etc., sempre falta alguma coisa)
5) Reforma da sala dos professores para início do ano letivo 2011 (quais garantias?)
6) Ampliação da biblioteca para inicio do ano letivo de 2011 (quais garantias?)
7) Discussão e proposta do Jubilamento ser discutido por cada campi. (cada curso deve ter autonomia em relação ao tema, porém os alunos que já ingressaram devem seguir as regras da data em qual ingressaram)
8) Moradia Estudantil a ser estudada (somente estudada? Quais garantias de implementação da mesma?)

Em geral compreendemos que as repostas da Administração foram evasivas e não contemplaram a maioria dos tópicos.

Junto dessa pauta acrescentamos problemas antigos como a copiadora, suas imensas filas e serviços de baixa qualidade. Salas de informática superlotadas, baixa quantidade nas cotas de impressão. Sugestão: Ampliação dos laboratórios, ampliação das cotas de impressão e instalação de um sistema Wireless


Pautas especificas:

1) UC obrigatória de EJA
2) Repensar a falta de flexibilidade das RP’s. Mais tempo para elaboração dos trabalhos. Menos tempo dentro das escolas. Trabalho com continuidade junto aos professores das escolas. Implementação de um Conselho de ética para as residências. Estabelecer critérios na avaliação das RP’s evitando critérios subjetivos dos preceptores.
3) Preparar os estudantes dos 3º e 4º termos para as RP’s. Sugestão a utilização das UC’s de PPP.
4) Em muitos momentos as RPS prejudicam o desenvolvimento das demais UC’s pela excessiva carga de atividades e falta de flexibilidade com horários. Repensar seu formato.
5) UC de TCC deve ser repensada. Base teórica deve ser dada nos 6º e 7º termos, no último ficando restrita a produção da monografia e conversas com orientador.
6) Criação de atividades de extensão junto a comunidade do Pimentas. Discutir junto a comunidade e a Sec. De Educação de Guarulhos a falta de vagas na educação infantil e I Ciclo do Ensino Fundamental na rede pública municipal.
7) Explicação detalhada das horas atividades complementares e revisão dos critérios de distribuição de horas da mesma.
8) Domínios Conexos: o que acontecerá com quem já fez, fez e pegou DP, e não fez? O que muda e o que vale?
9) Banca de TCC do 8º termo como ficará?
10) Aumento de eletivas e vagas nas eletivas do próprio curso
11) Substituição de UC’s com professores em processo de contratação por UC’s com professores disponíveis
12) Alocação das turmas de pedagogia em espaços físicos próximos, como acontecia até 2009.
13) Mais UC’s sobre alfabetização
14) Avaliação do semestre conjunta entre estudantes e professores sem distinção de termos.

Propostas já apresentadas em relação as RP’s
· Quantidade excessiva na avaliação da RP - relatórios, PAP's (comentados e não comentados) e caderno de campo;
· Melhor aproveitamento da experiência profissional;
· Ampliação de escolas para cursar a RP;
· Repensar a função da RP dentro da Escola Campo;
· RP como disciplina na grade semanal (já que se trata de uma U.C regular do curso de Pedagogia que seja tratada como tal: maior tempo de fundamentação teórica, tempo a elaboração dos documentos relacionados à RP, melhor preparação para entrada em campo, discussões após a entrada em campo, etc.);
· Flexibilidade no atendimento das necessidades de cada aluno que precisa cursar a RP (aqueles alunos que se encontram imersos no mundo do trabalho, dificuldades por motivos adversos, etc.);
· Transparência nos procedimentos da RP (quantas horas são destinadas à imersão? Quantas horas para elaboração dos relatórios? Etc.);
· Disponibilização de recursos materiais para o desenvolvimento dos PAP's;
· A existência de uma Comissão Ética com alunos e preceptores (para que evite possíveis constrangimentos perante os professores formadores).
Aguardamos as repostas do professor Clecio referente a reunião realizada em 25/10. Aguardamos os documentos do curso de pedagogia a serem encaminhados pela professora Célia também acordados no dia 25/10.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Galera, segue abaixo uma discussão proposta pelo Rodrigo do 2º ano de história...
Acho muito interessante a galera se posicionar em relação aos temas, mas reconheço que o fator paralisação talvez seja o que mais chama atenção...

só complemento o email do Rodrigo com o seguinte... em julho quando fomos a UnB participar do encontro nacional de estudantes de pedagogia, a mesma universidade estava em aula normal, por conta de uma greve iniciada pelos servidores com adesão de professores e estudantes... o semestre deles se encerrou em agosto... o primeiro semestre, consequentemente o segundo semestre tbm teve alterações... mas nesse momento, a maioria julgou satisfatória a greve que construiram nos meses de março, abril e maio...

segue o texto do Rodrigo...


Prezados e prezadas colegas,
desde o início de nosso movimento, prezamos pela abertura de um diálogo franco, sincero e aberto com os professores, tendo em vista que a insatisfação com as condições para as atividades acadêmicas é comum a todos nós.
Tal diálogo, como vimos afirmando insistentemente, deve ser crítico e questionador, uma vez que, sem estes elementos, seria um diálogo meramente protocolar, mas pouco construtivo e sem capacidade de construir unidade programática e de ação entre os segmentos. Por isso sempre estivemos abertos e, mais que isso, até solicitamos que fossem feitas críticas e considerações a respeito do movimento. Atitude que achamos um passo fundamental para a construção de uma relação madura e fraterna.
Contudo, prezamos igualmente pela autonomia do movimento estudantil, motivo pelo qual estou fazendo um esforço para interpretar a mensagem da professora como apenas um lembrete, uma crítica ou como um alerta, mas não como uma orientação política aos estudantes. Caso seja uma orientação política, temos aí um problema, uma vez que nossa autonomia estaria sendo desrespeitada.
De qualquer modo, este não é o assunto central de minha mensagem.
Quero falar aqui principalmente sobre "perder o semestre".
A legislação que rege o sindicalismo brasileiro garante o direito de greve aos trabalhadores e estabelece os limites de tempo para a duração da greve, bem como as questões relativas ao reajuste salarial e retorno às atividades profissionais.
No caso das greves de professores, a legislação prevê a reposição de aulas.
Não existe qualquer legislação referente à greves estudantis.
Há, porém, a Lei de Diretrizes e Bases (1996), que estabelece: "Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver."
Portanto, independente das razões que impeçam a conclusão dos 200 dias letivos anuais (greve estudantil, greve do funcionalismo público, interdição das instalações, desastre natural etc.), é de responsabilidade da instituição organizar novo calendário acadêmico, "independente do ano civil", para efetivar a conclusão do semestre, garantindo o cumprimento da lei.
Esta é uma decisão que não passa pelo corpo docente, nem pelo corpo discente, mas pelas direções universitárias, responsáveis pelo calendário acadêmico.
Em outras palavras, professores e professoras não tem, por garantia da lei, a autoridade para reprovar nenhum estudante em decorrência da não ocorrência de aulas, seja ela em função de greve estudantil, seja ela em função de qualquer outra razão.
Neste sentido, peço, antes de tudo, tranquilidade no tratamento da questão, uma vez que a continuidade da greve não significa a perda do semestre letivo. Se vamos votar a favor ou contra a continuidade da greve, que seja por outros motivos, mas não pela desinformação.
Se existem argumentos políticos que justifiquem o fim da greve, vamos ao debate político. Da minha parte, apresentarei argumentos que justificam a necessidade de ainda obter mais compromissos da administração da Unifesp, sobretudo da reitoria, antes que a greve deixe de ser necessária. Mas peço, encarecidamente, que façamos um aberto e fraterno debate para que as legítimas e compreensíveis motivações que sugerem o fim da greve venham à tona sem qualquer constrangimento aos seus proponentes.
Um abraço,
Rodrigo Cesar
PS: o CAHIS informará a data e o horário da reunião a ser realizada com os professores assim que for confirmada.
PS2: o CAHIS pretende divulgar a convocação de uma Assembléia dos Estudantes de História.






--
Rodrigo Cesar

Assembléia e Aula pública...

Quarta-feira - 19h
Aula Pública - Movimento Estudantil de 68


Está confirmada para 4ªfeira a aula pública, às 19hs, sobre a produção artística de Antonio Manuel
em 1968, os impasses com a censura.


A professora de História da Arte tem uma tese de doutorado que aborda
a série de cinco painéis Repressão outra vez: eis o saldo, com imagens fotográficas

do movimento estudantil de 68 no Brasil e que encontra-se hoje exposta no terceiro
andar desta 29a. Bienal de São Paulo.




Quinta-feira, 17h
Reunião com integrantes(servidores e estudantes) do Conselho de Assuntos Estudantis


1ª Reunião da Comissão Paritária de Moradia - Conselho de Assuntos estudantis.
A proposta da comissão é ouvir os estudantes sobre as demandas, projetos e modelos de residência estudantil.




Quinta-feira, 19h
Reunião com integrantes(servidores e estudantes) do Conselho de Assuntos Estudantis


Convocamos todos os estudantes da UNIFESP Guarulhos para a Assembléia
Geral dos Estudantes da UNIFESP Guarulhos, a se realizar nesta
quinta-feira, 11 de Novembro de 2010, às 19h, no Pátio Central, com a
pauta: Avaliação. A participação de todos é muito importante para que
a construção conjunta da mobilização continue crescendo. Não deixe de
estar presente!

CAEL, CACS, CAHIS, CAPED, DCE
Comando de Greve

08/11 - Encontro pedagogia noturno

Estive no campus ontem, estávamos em 07 alunos da Pedagogia, em resumo:

1. Não discutimos a pauta para a reunião do dia 11/11, pois a internet do campus não estava funcionando, ficamos impossibilitados de acessar as propostas já existentes;

2. Conversamos com a Célia e fomos informados que ela já liberou a resposta para ser passada aos alunos, porém ele desconhece o motivo pelo qual o Clécio ainda não nos enviou;

3. Todos os presentes concordaram que na quarta-feira(10/11) os 03 representantes que participarão da reunião do dia 11/11 poderiam apresentar e discutir com os representados(demais alunos da Pedagogia) quais serão as propostas a serem levadas para esta reunião;

4. Devemos aproveitar a reunião do dia 11/11 para esclarecer dúvidas quanto ao nosso direito de ter aulas repostas e como os professores se posicionam quanto a essa questão;

5. A Célia ficou de enviar os documentos oficiais do curso, encaminhei e-mail solicitando, assim que chegar encaminho ao CAPED para postar no blog;

6. Aconteceu ontem a reunião dos alunos do 8º termo que formarão-se neste semestre, o grupo elaborou posicionamento sobre o instrumento da Greve, provavelmente isso será levado para as próximas assembléias.

Abraço,

Eliene

 

08/11/2010 - Reunião 2º ano de pedagogia

Gabriela Rampazo, estudante do 4ºT do período vespertino relata que no dia 08/11/2010 :

...foi feita uma reunião com os alunos do 2º anos de pedagogia, para que FINALMENTE se posicionassem em relação a greve!
Chegou-se ao consenso que:

- Nenhum dos alunos ficou muito satisfeito com as respostas evasivas, nem com as alternativas provisórias;
- Desejam respostas mais claras, para poder melhor exigir o que foi prometido mais pra frente (começo do ano que vem);
- Caso não haja uma paralisação geral de todos os campi, sugere-se que a greve seja interrompida mas com ameaça de nova paralisação no começo do ano que vem caso as promessas, mais uma vez, não sejam cumpridas.

 

Resultado da Assembléia de Diadema de 08/11/10

Ontem na assembléia dos estudantes de Diadema os cerca de 200 pessoas foram quase unânimes ao votaram contra a paralisação, segundo um membro do CAPED que acompanhou a assembléia, ele mesmo teria se posicionado contra caso não conhecesse os problemas da UNIFESP, pois, como o encontro foi organizado para discutir a adesão do campus de Diadema à paralisação geral, deu-se pouco atenção para uma discutissão fundamental: os problemas que os estudantes enfrentam.

Os estudantes de Diadema decidiram ainda a realização de uma paralisação pontual hoje para que todos pudessem participar do ato e da assembléia na Vila Clementino.

Conforme tenhamos mais informações postaremos no blog.

Assembléia - Guarulhos dia 11/11 as 19h

Assembléia dos Estudantes da UNIFESP Guarulhos
Pauta: Avaliação
Quinta, dia 11, às 19h
Pátio Central do campus Guarulhos
CAEL, CACS, CAHIS, CAPED, DCE
Comando de Greve

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Decretos que tratam da universidade federal

PNAES

Ficamos contentes quando vimos o edital abrindo nova seleção para distribuição de bolsas entre os veteranos no ano de 2011. Uma questão que chamou a atenção é que em seu corpo trazia menção a um programa de auxílio estudantil criado pelo decreto presidencial 7234 em julho de 2010.

Com uma rápida busca no google encontramos o referido decreto no link http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7234.htm e com isso nos informamos que ele cria o PNAES(Programa Nacional de Auxílio Estudantil), definindo algumas regras básicas para a sua manutenção. O decreto demonstra que o Estado está sensível aos efeitos da desigualdade social dentro das universidades federais, bem como as dificuldades e evasões que ela acarreta. Um ponto negativo é que fica demonstrado o modelo capenga de expansão universitária adotado no REUNI, primeiro se expande de um jeito torto e quando a situação fica insustentável é que surgem correções ao modelo.

Enfim, o ponto mais positivo é que ao ler tal decreto se percebe que auxílio estudantil é direito adquirido e não boa vontade de algum burocrata bonzinho.

Uma questão pouco clara é a que trata do orçamento, incrivelmente nesta hora há um juridiquês empolado, difícil de entender. Pelo que parece o governo federal precisa fornecer recursos suficientes para atender os estudantes que necessitem, tendo como limite a tal da dotação orçamentária, enfim, cabe pedir explicações pormenorizadas sobre o tema à alguém que conheça o assunto, pois o PNAES terá efeitos nulos se ele foi criado mas o orçamento se manteve igual a antes já que boa parte do problema hoje é que o REUNI ampliou o acesso para os menos favorecidos sem garantir verba para mecanismos de permanência.

Outro ponto importante do documento é que definir critérios mínimos para a obtenção de bolsa, mas deixando espaço para que a universidade definir também seus critérios. Agora precisamos fazer nossa parte, manter a mobilização estudantil para que os estudantes sejam efetivamente ouvidos nas discussões de tais critérios.


Outros dois Decretos

Na mesma data de publicação do decreto do PNAES, 19/07/2010, o presidente assinou os decretos 7232 e 7233 que regulamentam também matérias de interesse das instituições federais de ensino.

O primeiro deles define alguns procedimentos que as universidades federais precisam adotar para que possam abrir concursos para a contratação de técnicos para os cargos vagos sem a necessidade de prévia autorização de algum ministério, já o segundo define procedimentos para a elaboração de um orçamento pelas universidades federais que lhe permitam manter a autonomia financeira e administrativa garantida por lei. Embora o auxílio estudantil não seja tratado neste decreto, ele trata da manutenção de extensões universitárias que é uma ferramenta importante de integração da faculdade à comunidade e ainda serve de um mecanismo para distribuição de bolsas para estudantes que prefiram se dedicar à vida acadêmica.

Fomos xeretar as leis citadas, uma delas diz que tal decreto não vigora sobre concurso para cargos em extinção, sendo possível ver no anexo da lei que cozinheiro é um cargo em extinção na UNIFESP, porém não tivemos conhecimento jurídico suficiente para averiguar se estes cargos podem ser recriados por meio de outros dispositivos favorecendo assim com o fim da terceirização do bandejão.

Um dos problemas que tem atingido a UNIFESP e que coloca em risco a vida dos estudantes é a falta de bombeiros, todos devem ter percebido que o Renato (o bombeiro simpático que ficava sempre a postos no anfiteatro quando tinha algum evento) não está mais trabalhando na universidade, pelo que parece o contrato com a empresa que terceirizava os bombeiros venceu e uma empresa nova ainda não foi contratada, consultamos a lei que fala de cargos extintos e bombeiro não foi extinto da UNIFESP, logo seria prudente cobrar que a UNIFESP abra concursos para bombeiros evitando assim que nossas vidas estejam em risco.