sábado, 30 de outubro de 2010

Paralisação em Diadema

    Hoje chegou um e-mail divulgando que o curso de Ciências Ambientais do campus Diadema declarou paralisação até dia 7 para que a mobilização seja melhor divulgada entre seus estudantes.
    Havendo mais informações sobre este tópico elas serão postadas no blog.
 

 

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

29/10 Encontro pedagogia noturno

Em 29/10 no período noturno tivemos um encontro de estudantes da pedagogia onde estiveram presentes cerca de 18 estudantes de ambos os períodos.
Iniciamos o encontro com a leitura da ata da tarde
Passamos então para um bate papo sobre a Assembléia inter campi ocorrida ontem, 28/10, na Vila Clementino. Estima-se que estiverem no evento cerca de 500 estudantes, sendo a maioria de Guarulhos e da Baixada Santista, havendo representantes de todos os campi. Houve também estudantes representando a PUC, a UNESP, o DCE da USP e o sindicato dos funcionários da UNIFESP. No geral o evento foi bem organizado, o pessoal da Vila Clementino (inclusive estudantes da Atlética) ajudaram na montagem dos equipamentos. A única crítica a todo o evento foi o tempo, começou com atraso de mais de 1h. e se extendeu pra lá das 21h.
Deste encontro se tirou um indicativo de greve geral e se compôs um comando de greve inter campi, com 3 representantes de cada localidade que irão visitar os campus que estão em aulas buscando mobilizar os estudantes. Representantes de São José dos Campos informaram que realizaram uma série de reivindicações que foram atendidas e talvez por isso seu campus não adira. Representantes da V. Clementino expuseram muitos problemas relativos ao seu campus e irão tentar mobilizar os estudantes, embora a cultura lá seja outra. Os estudantes de Diadema por sua vez, estão em situação tão crítica quanto o de nosso campus e estão bastante interessados em entrar em greve, porém vão precisar de uma força para se mobilizar. A próxima assembléia geral será dia 09/11 onde se decidirá se haverá greve geral ou não.
O próximo ponto de discussão foi o pouco prestígio que os estudantes de pedagogia possuem no campus, Rose afirmou que é necessário que tornemos públicas nossas idéias nas assembléias, pois estamos intensamente mobilizados e precisamos mostrar isso para os outros para desfazer os preconceitos contra os estudantes da pedagogia.
Outro ponto intensamente debatido foi a reunião com o M.C. Freitas na quarta feira. Ele irá conversar às 15h com uma comissão de estudantes, porém seria importante que ele falasse com os estudantes durante o período da noite também, na terça feira alguns chegarão mais cedo e vão tentar interceder junto a ele para que permanece no campus até a noite.
Debatemos um pouco também sobre o email enviado pela Daniela com uma série de promessas realizadas pela reitoria, houve uma desconfiança muito grande em relação ao teor de tal email e alguém deu uma idéia de que poderíamos exigir que o reitor e o diretor acadêmico do campus coloquem estes pontos no papel e assinem. Carlinhos comentou que na UFCE ao fim de uma greve o reitor fez inúmeras promessas que não foram cumpridas depois e então entregaram o documento assinado no Ministério Público onde se abriu um processo contra o reitor, como tal processo é contra a pessoa e não contra quem ocupa o cargo, isso pode gerar uma certa pressão para que eles cumpram sua parte depois, isso foi apenas uma conversa informal, se algo for decidido a tal respeito deverá ser feito em assembléia.
Por fim começamos a conversar sobre a interação com o bairro, percebemos que as pessoas não conhecem ou tem uma visão deturpada do que seja a UNIFESP, achamos importante então realizar alguma atividade para nos aproximarmos do bairro, seja uma atividade para se aproximar das crianças, seja uma atividade mais politizada para conversar com os pais sobre os direitos das crianças. Nesta conversa problematizou-se a questão do CEU, de que se por um lado não há salas disponíveis para as crianças estudarem, a prefeitura também tem sua responsabilidade neste ponto.
Iremos fazer um novo boletim para distribuir entre os estudantes, por enquanto Diego, Eliene, Felipe, Lúcia, Paula e Tati irão escrevê-lo.

Ata do Encontro da Tarde 28/10/2010

Guarulhos, 29 de outubro de 2010

Hoje ocorreu uma reunião dos estudantes de pedagogia das 14:30 até às 16:30. Seguem os assuntos discutidos:

  • Informe(histórico dos últimos acontecimentos no Campus Guarulhos);
  • Problema com o ônibus do ENEPE;
  • Reunião com o pró-reitor da assistência estudantil;
  • Assembléias gerais dos estudantes Guarulhos;
  • Reunião do CONSU;
  • Assembléia Geral dos Estudantes Unifesp;
  • Paralisação no Campus.
Reinvindicações

  • Explicação detalhada sobre o funcionamento das horas das atividades complementares, com reavaliação dos critérios das horas. Exemplo: A aluna realizou duas iniciações científicas(I.C.) e só terá direito a 40 horas de atividades complementares, sendo que se a aluna realizar apenas 1 I.C. terá direito às mesmas 40h;
  • Resposta oficial sobre o possível cancelamento de UCs de domínio conexo, de francês, inglês, leitura e interpretação de textos clássicos e filosofia geral;
  • Posição oficial dos professores em relação à paralisação em relação à paralisação (se haverá reposição de aulas, faltas, etc.);
  • Resposta oficial dos professores em relação à banca do TCC dos alunos do 8º termo;
  • Posicionamento oficial do professor Marcos Cezar referente as faltas dos estudantes do 2º termo;

Sugestões

Marcar um encontro (podendo ser festa, café, atividade cultural) com todos os termos para um repasse de informações aos alunos.


Contamos com a presença de 14 pessoas, sendo que tinha alunos do vespertino e do noturno.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

29/10 Encontro dos estudantes de Pedagogia


Guarulhos, 28 de outubro de 2010.

Na sexta-feira (dia 29 de outubro de 2010) haverá duas reuniões dos estudantes de Pedagogia, referente à paralisação do campus Guarulhos. Gostaríamos de saber a opinião de todos os estudantes a respeito dos últimos acontecimentos do Campus, visando elaborar um manifesto dos estudantes de Pedagogia. Lembrando que serão realizadas duas reuniões para abranger todos os alunos.

HORÁRIO DAS REUNIÕES:

VESPERTINO: 14h

NOTURNO: 19h

LOCAL: EM FRENTE À BIBLIOTECA.

Participe!!!

Assembléia de 27/10 decide continuidade da paralisação

Na assembléia de ontem, dia 27/10/2010, os estudantes reunidos em Assembléia votaram pela continuidade da paralisação.

A decisão foi quase uma unanimidade, já que em um pátio cheio de estudantes os votos contra a paralisação e as abstenções somaram cerca de 10 votos.

O Comando de Greve pediu que todos aqueles que puderem compareçam hoje na Assembléia Geral da UNIFESP na Vila Clementino às 14h.

Sexta-feira em Guarulhos será um dia de discussão sobre os posicionamentos da reitoria frente à greve e haverá dois encontros da pedagogia, um às 14h e outro às 19h.

E quinta-feira que vem, dia 4/11, haverá uma nova assembléia de estudantes.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Assembléia 27/10 às 18h

Hoje, quarta-feira,  a partir das 18h haverá Assembléia para definir os rumos da paralisação da UNIFESP Guarulhos. A presença de todos é muito importante para garantir a unidade do movimento e demonstrar que esta é uma manifestação legítima dos estudantes.

Pedacoffe da Paralisação

Hoje, quarta-feira, 27/10/2010 às 18h, realizaremos o Pedacoffe da Paralisação e o intuito deste pedacoffe é o seguinte:

1. Apoio ao boicote da cantina e bandejão;

2. Divulgar aos alunos da pedagogia e do campus como o nosso curso está se organizando diante da paralização;

3. Divulgar o nosso blog, onde tudo está sendo relatado.

O propósito não é de lucrar, e sim de fomentar a discussão e criar mais um espaço de debate e comunicação entre os alunos do curso de pedagogia, e também entre cursos.

Aqueles que quiserem colaborar com o pedacoffe podem procurar pela mesa que estará organizada próximo a assembléia (no mesmo local onde o pedacoffe vem ocorrendo) à partir das 18h.

Tragam o que puderem e vamos fomentar a discussão!

I Assembleia Estudantil da UNIFESP Diadema - Qual é a realidade do seu campus?

Como você se sente em relação ao seu campus? 

A infraestrutura é boa? Os laboratórios? As salas de aula? O auxílio estudantil?

Sabemos que a UNIFESP por tradição é uma das melhores instituições educacionais do país. Com anos de experiência no ramo de pesquisas da saúde. Mas essa mesma universidade da saúde se expandiu. A partir de 2006 com a inauguração do Campus Baixada Santista consolidou sua nova meta : a expansão do ensino.4 anos se passaram desde a inauguração do Campus Baixada Santista, logo após vieram Diadema, Guarulhos, São José do Campos e agora Embu das Artes e Osasco. Mas o que mudou nesses 4 anos, o que melhorou em relação a infraestrutura e seu plano de expansão?

Nós aqui em Diadema temos um prédio oficial, o qual não tem salas nem laboratórios suficientes para o número crescente de alunos. Temos o Florestan e o Colégio Brasília, os quais quem estuda lá sabe muito bem das vantagens e desvantagens de cada um. Mesmo com 3 unidades em lugares diferentes da cidade não temos transporte, alias, não se tem previsão para entrega desse transporte o qual será 4 microônibus para cerca de 1300 alunos. Mas ano que vem teremos o CONFORJA ,certo? Ninguém sabe responder, ninguém sabe se as obras ficaram prontas a tempo e nem se todas as turmas terão aula lá, isto é, você ainda pode ter aula no Brasília e Florestan, sem prazos definidos. A unidade oficial Sítio Morungaba, virou lenda e piada entre estudantes e funcionários, também, sem prazos de entrega. 

Qual é a realidade do seu campus?

O Diretório Central dos Estudantes + Centros Acadêmicos irão se reunir nesta quarta-feira as 18h na sala de convivência  próximo do Bandejão para discutir o que acontece no Campus Diadema: o que mudar, o que se pode fazer, que medidas tomar?
Venha e construa a realidade do seu campus. Discuta e colabore para construção de seus próximos anos nessa universidade. Se será bom ou ruim, seremos nós estudantes que estaremos vivendo e que podemos contribuir pra mudar.
-- 

Yago Matos Alves
Vice-representante discente do curso de Ciências Ambientais
Universidade Federal de São Paulo - Campus Diadema

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Convocatória Assembléia Extraordinária dos campi Unifesp - quinta 28/10 às 14h

Caros Colegas e Entidades Estudantis,
 
A gestão “Em Luta 2010/2011" do DCE-UNIFESP,  no uso de suas atribuições legais, conforme o Artigo 14 e 16 do Estatuto do DCE, convoca a Assembléia Geral Extraordinária dos Campi da Unifesp para dia 28/10/2010 (quinta-feira) às 14h  no Pátio da Tribo, Rua Borges Lagoa, 770.

 Pauta Proposta:
 
1) Permanência Estudantil;
2) Precarização da Infraestrutura nos campi Unifesp;
3) Encaminhamentos.
Obs.: solicitamos o apoio para ampla divulgação aos estudantes da Unifesp.


Clique no link para abrir o mapa:

Mapa saindo do DCE e indo até o Pátio da Tribo
 
Diretório Central dos Estudantes
 

Universidade Federal de São Paulo
Diretoria DCE – Gestão “Em Luta”  2010/11
Rua Pedro de Toledo, 840
Tel.: 5576-4253

Carta dos Estudantes aos Docentes e aos Técnicos Administrativos da UNIFESP

Guarulhos, 26 de outubro de 2010


Carta dos Estudantes aos Docentes
e aos Técnicos Administrativos da UNIFESP

Insatisfeitos, sem respostas concretas da Diretoria Acadêmica
e da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis à nossa pauta de
reivindicação, deliberamos a paralisação das aulas no
dia 21/10 em Assembléia Geral dos Estudantes.

Estamos mobilizados pela imediata construção do prédio definitivo do campus Guarulhos, a redução do preço do bandejão, o fim da terceirização do restaurante universitário, a construção de moradia estudantil no entorno do campus, a implementação imediata da linha de ônibus Itaquera - Pimentas, a garantia da conclusão de curso em oito anos.

É de conhecimento da nossa comunidade a expansão universitária ocorrida coma criação dos campi Baixada Santista, Guarulhos, São José dos Campos e Diadema. São muitas as reclamações da falta de prédios e de uma política efetiva de Permanência Estudantil.

Sabe-se que os problemas de infraestrutura afeta a todos, inclusive os docentes e técnicos, interferindo em suas condições de trabalho. Atinge também o projeto acadêmico do campus, a exemplo, a reprovação de programas de pós-graduação.

As agências fomentadoras (FAPESP e CAPES) exigem infraestrutura adequada para aprovação dos projetos. O projeto de pós-graduação em Ciências Sociais do Campus Guarulhos pode ser descredenciado por não atender o mínimo de estrutura exigido pelas agências. O curso precisou
recorrer à decisão da CAPES para que fosse implantado este ano.

Acreditamos que as melhorias nas condições de ensino e de trabalho serão conquistadas por meio da mobilização dos estudantes, docentes e técnicos administrativos, tem sido assim historicamente.

Os problemas que atingem a todos se manifestam de formas específicas e vemos nossos servidores atravessando dificuldades da ordem da insalubridade das condições de trabalho ao assédio moral. A regulamentação das atividades se limita aos editais de contratação que, por serem muito abrangentes, abrem espaço para a atribuição aleatória e desmedida das funções por parte das direções.

A incapacidade administrativa é notável. Principalmente nos novos campi a estrutura de recursos, em especial os recursos humanos, ficam muito aquém de qualquer projeto de administração. A centralização no campus São Paulo emperra todas as atividades através da burocracia e da concentração de poder de decisão.

Mesmo a estrutura recém estabelecida dos conselhos centrais, e tida como democrática, declara seu conservadorismo através da maioria de professores titulares da V.Clementino presentes em sua instância superior, o CONSU.

É importante ressaltar que os servidores em geral sofrem com a falta de informação, a falta de formação e falta de transparência por parte das pró-reitorias, que não divulgam seus procedimentos, seu modo de atuar, não realizam um planejamento claro e objetivo.

Dizem promover uma tomada democrática para a construção de uma universidade ampla e de qualidade, enquanto utilizam dos serviços terceirizados, promovendo o subemprego, a atuação das Fundações de Apoio Privadas, assim como disseminação da desinformação entre não só os funcionários como também os estudantes e docentes.

Ata do Encontro de Pedagogia de 25/10/2010

Ata do Encontro do dia 25/10/2010

Resumo


Iniciou-se o encontro com a leitura da ata da reunião anterior.

Repasse da reunião com @s professor@s do campus
Em sequência Lúcia fez um repasse do encontro com @s professor@s do campus, segundo ela a sala estava lotada, @s professor@s compareceram em peso e estavam atentos às falas estudantil. Pessoalmente muit@s apoiaram a greve, mas por serem apenas uma fração d@s professor@s do campus não poderiam responder pelo conjunto. Quando inquerid@s se fariam uma paralisação também, @s professor@s disseram não, pois muit@s ainda estão dentro do período probatório de três anos e isso pode acarretar a perda de seus empregos, porém, el@s poderão apoiar de outras maneiras. @s professor@s de certa forma de entusiasmaram com a mobilização estudantil e reforçaram que mesmo que a paralisação esfrie após esta semana é muito importante que @s estudantes se mantenham mobilizad@s pois isso ajuda que as condições no campus melhorem.

Repasse do encontro com @s professor@s da Comissão de Residência Pedagógica
Em paralelo a este encontro com @s professor@s do campus havia o encontro da comissão de residência pedagógica onde estudantes participaram e expuseram os pontos retirados no encontro da sexta feira. A reunião foi extensa e durou das 15h às 18h, Raquel, estudante que esteve no encontro, expos um extrato da conversa.

Estavam presentes @s professor@s doutor@s Clécio, Rosário, Regina, Célia, Cláudia Barcelos e Cláudia Vóvio, a recepção aos estudantes foi muito boa e alguns dos presentes manifestaram muito contentamento com esta organização d@s estudantes de pedagogia.

Não houve oposição a nenhuma das propostas apresentadas, elas serão discutidas em seus respectivos âmbitos e posteriormente o professor doutor Clécio enviará uma resposta aos estudantes.

No entanto alguns pontos da resposta já foram adiantados:

  • Questões concernentes exclusivamente ao curso de pedagogia, como a residência pedagógica e a disciplina de EJA, são mais rápidas de serem discutidas e alteradas, mas outras questões tais como os domínios conexos que dizem respeitos a outro curso ou questões que estejam em regimento são mais lentas de serem alteradas pois dependem de um processo burocrático;
  • Uma comissão para discutir a grade está sendo estruturada e deverá produzir mudanças nos próximos anos e é importante que @s estudantes estejam representad@s;
  • Nas normas há previsão que as comissões do curso de pedagogia abram espaços para a representação estudantil, mas tais espaços nunca foram ocupados e é interessante que os estudantes participem do próximo encontro de um destes âmbitos no dia 11/11;
  • A professora Cláudia Barcelos se comprometeu em organizar a apresentação das linhas de pesquisas d@s professor@s da pedagogia aos estudantes do 6º termo;
  • Além disso fui sugerido que temas em que a grade não atende plenamente o interesse estudantil poderão ser complementados através de palestras e seminários, como por exemplo em uma semana de pedagogia.

Conversa com a Professora Célia
Após estas exposições aproveitamos da presença da profª Célia para pedir novos esclarecimentos, ela nos explicou sobre as instâncias decisórias do curso e nos explicou sobre três instituições:

  • O Colegiado de Pedagogia: Se reúne uma vez ao mês, congrega tod@s @s professor@s, funcionári@s e três representantes estudantis. Esta é a instância mais importante e realiza as principais decisões relativas ao curso.
  • Comissão Curricular: Congrega professores e os mesmos três representantes estudantis do Colegiado. Discute as alterações no currículo e constrói propostas que serão votadas no Colegiado, caso sejam rejeitadas a Comissão irá reelaborá-las.
  • Colegiado de Residência Pedagógica: Congrega professores e estudantes. Devido as complexidades das residências(áreas específicas, vínculos com escolas, demandas de estudantes, retorno para as escolas) ele foi dividido em encontros específicos para cada área de residência, desta forma hoje a RP está estruturada em uma Coordenação Geral, Coordenações Especiais e Comitê Gestor de Acordos de Cooperação com as escolas. Ligado a este último está sendo implementado um Comitê de Ética composto por professor@s ou gestor@s das escolas atendidas, professor@s de RP e estudantes para deliberar sobre questões conflitivas.

Célia esclareceu ainda que há um protocolo que normatiza alguns procedimentos d@ professor@ em uma residência pedagógica. E questionada sobre o abono das faltas de quem está fazendo RP, disse que este é um problema de solução rápida, mesmo porque há previsão de que @s professor@s criem módulos de educação à distância para que estudantes em RP possam participar das aulas da faculdade de forma não presencial.

Sobre os Domínios Conexos comentou que este é um problema mais delicado pois envolve outros cursos, mas já há um diálogo com a filosofia para que os DC do primeiro ano tenham um enfoque diferente e em último caso se não houver mudanças tais DC podem até mesmo ser eliminados da grade.

E por último ela pediu que @s estudantes leiam o Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia, principalmente o seu final, onde estão todos os regulamentos.


Escolha de representantes discentes provisóri@s
Conseguimos que em todas as próximas reuniões já tenhamos a representação discente em todas as esferas do curso de pedagogia e acordamos que vamos tirar uma representação discente provisória de 6 estudantes até organizarmos eleições. Serão 3 titulares e 3 suplentes.

Ontem na reunião acordamos momentaneamente 3 representantes para a próxima reunião do dia 11 de novembro as 10h00 Rose, Lucia e Lays, todos do 6º termo. Como nossa representação é transitória, aguardamos mais pessoas interessadas em participar desses espaços, venham nas reuniões e deem os nomes.

Outra coisa que também acordamos na reunião é de que esse processo de eleição dos nossos representantes será conduzido pelo Centro Acadêmico. O CAPED foi escolhido para organizar a comissão eleitoral que será aberta aos demais estudantes, porém em o CAPED sendo Comissão eleitoral consequentemente seus representantes não concorrem.


Bate papo sobre a comunicação
Por último se falou da comunicação, abrindo-se a participação de todos os interessados para postarem no blog da mobilização.

domingo, 24 de outubro de 2010

Encontro entre estudantes de pedagogia, 22/10 20h

Este é um esboço da ata do encontro entre os estudantes da pedagogia durante a noite da sexta feira, 22/10, um dia após a paralisação ser iniciada.

Estiveram presente 40 pessoas, com participantes de todos os termos do período noturno e do 6ºT do período vespertino.

No dia da paralisação a sala do 6º Termo noturno realizou um bate papo entre seus estudantes e chamou este encontro para a sexta feira com o objetivo de mobilizar os estudantes de pedagogia para tirar pontos de luta específicos do curso.

Neste encontro as estudantes Pamela(4ºTN) e Lúcia(6ºTN) foram destacadas para acompanhar a tentativa de conversa com os professores presentes no Campus que seria realizada pelo comando de greve.

Foram indicadas também estudantes que levarão as propostas retiradas neste encontro na segunda feira às 15h na Comissão do Curso de Pedagogia que está discutindo a Residência Pedagógica e também no encontro com a professora Célia na noite do mesmo dia, são elas: Laís(6ºTV), Ana(6ºTV), Rose(6ºTN), Raquel(6ºTN), Eliene(8ºTN), Pamela(4ºTN), Lúcia(6ºTN);

Metade da reunião foi destinada para a discussão de pauta, as propostas levantadas foram, na ordem em que apareceram:

  • Discussão dos problemas da pedagogia;
  • Falta de representatividade dos estudantes em relação à greve;
  • Problema no formato da residência: Não aceitação por parte de alguns professores de atestado de doença e a consequente exigência de refazer a residência inteira; falta de flexibilidade; os estudantes precisam assumir falta nas disciplinas do curso para fazerem residência em EJA; Apenas 4 escolas atendem residência; Poucos professores cuidando da questão, assim um professor orienta trinta turmas de residência;
  • Discutir o assento dos estudantes no conselho do curso;
  • Diferenças de hora aula sobre o curso da tarde e da noite;
  • Questões sobre o bandejão e transporte;
  • Domínios desconexos? A inutilidade de alguns domínios conexos para a prática ou reflexão pedagógica;
  • Representatividade dos estudantes na escolha da grade curricular, inclusive de Domínios Conexos, para evitar problemas como o de pegar uma matéria avançada de outro curso e pegar DP por falta de base naquele assunto;
  • Quantidade pífia de vagas para as eletivas consideradas interessantes o que gera uma corrida pelas vagas;
  • Grade, há uma residência obrigatória de EJA e porque não há uma disciplina sobre o mesmo assunto ?
  • Discussão da Greve;
  • TCC;
  • O planejamento do professor é rígido para os alunos, mas quando o professor vai para alguma atividade acadêmica extra aula altera todo seu planejamento, por vezes chegando a acelerar as aulas;
  • Abertura para a participação de estudantes nas Comissões que discutem o curso;
  • Quando professor estiver em processo de contratação, o curso deve encaixar uma outra disciplina no lugar, para evitar que os estudantes precisam repor aulas de um jeito acoxambrado;
  • Este espaço deve ouvir os outros termos.(estudante do 2º T reclamando da hegemonia de reclamações realizadas por pessoas do 6º e 8ºT);
  • Divisão em 2 prédios e o prejuízo disso na comunicação entre as turmas do curso; É importante manter as salas mais próximas;
  • Leitura de Textos Clássicos não contribui para o aprendizado de ferramentas muito importantes para o resto do curso: resenhas, fichamentos, metodologia de trabalho, etc.
  • Porque há tantas disciplinas de filosofia e apenas uma de alfabetização, que é uma das especialidades do curso?
  • Falta de mobilização do curso de pedagogia; Apenas quando os estudantes da pedagogia se mobilizarem e pararem de esperar que um representante faça as coisas por eles é que a pedagogia terá um espaço maior na faculdade;
  • Críticas à pífia atuação do CA no período noturno e proposta de articulação periódica entre os estudantes e rearticulação do CA;

Com uma pauta tão ampla e com a urgência de discutir os temas específicos da pedagogia para apresentar na Comissão da Residência e na Reunião com a Célia, as pautas foram divididas nos eixos: Grade, Residência, Infraestrutura e Organização Estudantil. E destes eixos apenas Grade e Residência foram discutidos na sexta a noite, postergando-se os outros dois para as discussões de segunda e terça.

O encontro então foi dividido em duas comissões que discutiram seus temas durante 40 minutos.

A comissão de Grade contemplou os seguintes assuntos:

  • Disciplina de EJA;
  • Mais disciplinas para alfabetização;
  • Não esperar a posse de professores, colocar uma disciplina no lugar;
  • Disciplinas relativas ao TCC e aulas de metodologia;
  • Domínio conexo de Leitura de Textos Clássicos;
  • Participação dos estudantes nas discussões sobre a grade;

E retirou as seguintes propostas para serem levadas ao encontro de segunda feira:

  • Abrir discussão com todos os estudantes para discutir a estrutura da grade e as necessárias reestruturações que os estudantes desejam que ela sofra;
  • Deve haver mais disciplinas dedicadas à alfabetização. E também uma disciplina obrigatória de EJA;
  • Repensar as matérias do D.C. do 1º ano para que elas realmente ensinem os estudantes a lerem e escreverem como a academia exige. Uma sugestão é que tais disciplinas sejam ministradas pelos professores de letras e que haja ensino de escrita de resenhas, análise de discursos e outras capacidades necessárias;
  • Na espera de atribuição ou na falta de professor alterar a grade e adiantar uma disciplina;
  • Semestralmente ter um momento de discussão com os estudantes sobre a grade e considerar este diálogo na melhoria do curso, no aprofundamento de temas com disciplinas novas e também na criação de eletivas;
  • Os professores que orientam TCC devem apresentar suas linhas de pesquisas aos estudantes, tal como nas PPPs, durante o 6º semestre para que assim os estudantes saibam com quem discutir os assuntos pelos quais se interessam e possam chegar ao 7º semestre com um orientador e desta forma terem melhor orientação na elaboração do projeto.

A comissão de Residência Pedagógica discutiu exclusivamente estes assuntos e sintetizou suas discussões nos seguintes pontos:

  • Quantidade excessiva na avaliação da RP - relatórios, PAP's (comentados e não comentados) e caderno de campo;
  • Melhor aproveitamento da experiência profissional;
  • Ampliação de escolas para cursar a RP;
  • Repensar a função da RP dentro da Escola Campo;
  • RP como disciplina na grade semanal (já que se trata de uma U.C regular do curso de Pedagogia que seja tratada como tal: maior tempo de fundamentação teórica, tempo a elaboração dos documentos relacionados à RP, melhor preparação para entrada em campo, discussões após a entrada em campo, etc.);
  • Flexibilidade no atendimento das necessidades de cada aluno que precisa cursar a RP (aqueles alunos que se encontram imersos no mundo do trabalho, dificuldades por motivos adversos, etc.);
  • Transparência nos procedimentos da RP (quantas horas são destinadas à imersão? Quantas horas para elaboração dos relatórios? Etc.);
  • Disponibilização de recursos materiais para o desenvolvimento dos PAP's;
  • A existência de uma Comissão Ética com alunos e preceptores (para que evite possíveis constrangimentos perante os professores formadores).

Ata Baixada Santista : Audiência com Reitor 14/10

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

Campus Baixada Santista

Ata elaborada durante Audiência Pública requerida pelos estudantes da Campanha UNIFESP pela Permanência Estudantil



Aos quatorze dias do mês de outubro do ano corrente de dois mil e dez, eu Thaís Caetano de Vasconcelos, aluna regularmente matriculada sob o número 59295 redigi ata da Audiência Pública realizada à Av. Ana Costa, 95, Santos – SP às 14 horas.

A mesa foi composta pelo discente mediador representante dos requerentes desta audiência Aurélio Keiji Miyaura; o reitor desta universidade Prof. Dr. Walter Manna Albertoni; o pró-reitor de assuntos estudantis Prof. Dr. Luiz Leduíno de Salles Neto; pró-reitor de administração Prof. Dr. Vilnei Mattioli Leite; diretor academico do campus Baixada Santista e vice pró-reitor de graduação Prof. Dr. Nildo Batista; diretor do departamento de engenharia Prof. Dr. Nivaldo Campos; representante dos docentes Profª. Drª. Marinez Brandão.

O mediador iniciou resumindo os motivos da relevância desta audiência. Relatou a programação da mesma (em anexo). O mediador passou a palavra para o reitor desta universidade para que o mesmo se apresentasse. O reitor referiu-se disponível para solucionar as questões levantadas pelos discentes; apresentou a pró-reitoria dos assuntos estudantis; demonstrou preocupação pelos temas levantados pela campanha.

O mediador passou a palavra para o diretor acadêmico do campus Baixada Santista. O diretor fez referência à estrutura precária do campus Baixada, referindo também histórico desta precariedade; pontuou a legitimidade do movimento estudantil realizado pelos alunos do campus.

O mediador passou a palavra para o diretor do departamento de engenharia. O mesmo afirmou ter conhecimento dos problemas estruturais e se colocou à disposição para que os mesmos sejam solucionados.

O mediador passou a palavra para a representante docente. A mesma colocou-se à disposição para participar das discussões e soluções para os problemas ocorridos no campus.

O mediador passou a palavra para o pró-reitor de assuntos estudantis. O mesmo apresentou sua trajetória no movimento estudantil, referindo a recente criação da pró-reitoria de assuntos estudantis; referiu conhecimento das reivindicações e corroborou a relevância das mesmas; referiu iniciativa de transparência das questões da pró-reitoria em relação às reivindicações; descreveu brevemente sobre sua trajetória acadêmica.

O mediador passou a palavra para o pró-reitor de administração. O mesmo referiu-se às leis e processos de licitação para o andamento da aquisição de materiais e que estes são seguidos rigorosamente e por conta da burocracia as aquisições são geralmente demoradas.

O mediador esclareceu novamente sobre a organização desta audiência.

O mediador passou a palavra para a discente Katia. A mesma iniciou sua pergunta sobre as verbas destinadas a esta universidade; dirigiu sua pergunta ao reitor da universidade questionando quanto às suas posições referentes as verbas destinadas a esta e que foram cortadas.

O mediador passou a palavra para a aluna Thamires. A mesma também direcionou sua questão para o reitor referente qual a posição do mesmo pela assinatura de uma carta declaratória com o título “Brasil no rumo certo” (em anexo) assinada por diversos reitores.

O mediador passou a palavra para a aluna Isabel. A mesma direcionou à mesa a questão referente à autonomia universitária, do processo da Universidade Federal do Litoral Paulista (UFLP) e quanto à disponibilidade da discussão sobre esses assuntos com todos os vinculados à universidade.

O mediador passou a palavra para a aluna Aline. A mesma direcionou sua questão para o reitor sobre as condições do novo prédio do campus e sobre a distribuição do mesmo.

O mediador passou a palavra à docente Cristina presente na assembléia. A mesma questionou sobre a permanência estudantil e corroborou as questões até então levantadas.

O reitor desta universidade iniciou sua resposta referindo sobre a lentidão política e burocrática destas questões.

O reitor passou a palavra para o pró-reitor administrativo. O mesmo corrigiu a informação citada pelos alunos referente ao valor do corte de verbas (citando o mesmo site de referência – portal da transparência); esclareceu que há outros programas que estavam anteriormente vinculados a esta universidade e que neste momento de divulgação dos dados já estavam desvinculados.

O reitor pediu a palavra para esclarecer que o recurso ainda é pequeno e há problemas burocráticos e que não pode se comprometer com uma data para entrega do novo campus; esclareceu que, em sua opinião, o que é mais urgente é a questão do Restaurante Universitário (R.U.) e se comprometeu em encontrar uma estratégia para solucionar essa questão. O reitor esclareceu que realmente apoiou a campanha “Brasil no rumo certo” e que essa posição não é partidária. Referiu que não é contra a inauguração de mais universidades públicas, no entanto não é a favor do desmembramento do campus; fez referência aos conselhos universitários e a mudança da sede da reitoria.

O diretor acadêmico pediu a palavra. O mesmo comunicou a todos sobre a existência de comissão sobre o espaço físico; apontou a necessidade mínima estrutural do campus que são os blocos 1, 2 e 3 do prédio do novo campus, dizendo que este assunto é interno e não cabe nesta audiência já que o mesmo já está sendo discutido pela comissão citada.

O mediador passou a palavra para o reitor que desejou esclarecer sobre o Instituto do Mar; o mesmo garantiu que sob a sua gestão nenhum outro curso será instalado neste campus enquanto todas as questões levantadas não forem resolvidas.

O mediador passou a palavra para a aluna Thamires que iniciou a réplica dizendo que a expansão do ensino superior é precarizada; levantou a questão de como serão as ações sobre as verbas, sobre o Instituto do Mar e sobre a autonomia universitária.

O reitor esclareceu que o diretor mencionado que estava à frente do projeto do Instituto do Mar foi demitido pelo mesmo e procurou por profissionais experientes para discutir sobre a questão ambiental. Sobre verba estudantil disse que as verbas dos pós-graduandos e mestrandos foram desvinculadas e isso mascarava as verbas destinadas à universidade.

A aluna se manifestou dizendo que ainda havia a questão sobre as decisões serem debatidas com a comunidade universitária. O reitor ressaltou que o mesmo não era reitor desta universidade naquele momento.

O mediador iniciou o segundo bloco passando a palavra para a aluna Ana Carolina. A mesma fez perguntas pontuais sobre a entrega da planta do bloco 3 do novo prédio e sobre a existência de laboratórios específicos e quadra poliesportiva no mesmo.

O mediador passou a palavra para o aluno Edgar. O mesmo questionou sobre as medidas provisórias enquanto o bloco não fica pronto.

O mediador passou a palavra para a aluna Isis. A mesma questionou sobre alimentação, sobre as medidas emergenciais quanto à alimentação dos alunos e sobre a possibilidade do RU ser gerido pela própria universidade.

O mediador passou a palavra para a aluna Marília. A mesma questionou sobre a possibilidade de transporte emergencial devido a deslocação entre as unidades do campus e a necessidade de um transporte oferecido pela própria UNIFESP para realização de visitas técnicas e congressos, necessidades gerais da graduação.

O mediador passou a palavra para a aluna Mayara. A mesma questionou sobre a reavaliação dos critérios de distribuição de bolsas auxílio, bem como aumento de verbas para o auxílio permanência, referindo o alto custo de sobrevivência na cidade de Santos.

O diretor acadêmico iniciou a resposta dizendo que no bloco 3 do novo prédio há a proposta da “verticalização” dos espaços esportivos, além da presença de todos os laboratórios necessários; esclareceu que não houve cancelamento do contrato de parceria com o clube Saldanha da Gama independente de haver ou não vinculação com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT) na cidade de São Vicente.

O reitor passou a palavra para o diretor do departamento de engenharia. O mesmo constatou que há prazos elevados de entrega para os equipamentos de ar condicionado, etc.; que há ainda estudos sobre a verticalização do bloco 3.

O reitor pediu a palavra e o mesmo disse que não se compromete com prazos, pois também não acredita nos prazos ditos até hoje; o mesmo comprometeu-se com a instalação de RU como atitude emergencial; referiu estar fazendo todo o possível para que essas questões sejam solucionadas o mais brevemente; propôs uma tentativa de articulação com a prefeitura de Santos sobre a moradia estudantil, havendo iniciativas na área continental; disse acreditar que a moradia é essencial, em oposição à distribuição de bolsas, pois se há troca de governo, as bolsas podem ser cortadas, mas a moradia é algo fixo da universidade.

O pró-reitor de assuntos estudantis iniciou sua resposta relatando experiências de outros campi, afirmando também ser a favor da moradia estudantil; comprometeu-se na criação de uma comissão para estudar a questão da moradia; sobre o transporte, sugeriu um ônibus circular pertencente à universidade e propôs um programa de empréstimo de bicicletas; quanto às bolsas-auxílio, os critérios serão discutidos na pró-reitoria de assuntos estudantis.

A aluna iniciou sua réplica referindo a necessidade de prazos para as questões levantadas na campanha como entrega dos blocos, medidas emergenciais, circular e RU.

O reitor disse que deve haver medidas emergenciais; estudará a possibilidade de instalar um RU no clube Saldanha, arrendar um restaurante da orla, ou iniciar uma obra para a construção de um RU, como houve no campus de São José dos Campos.

O reitor iniciou o terceiro bloco passando a palavra para a aluna Rafaela. A mesma questionou sobre as questões de burocracia ocorridas no evento Congresso Paulista de Extensão (COPEX); nesta situação houve a distribuição de dinheiro para que os alunos voltassem para a cidade de Santos, já que o ônibus havia sido cancelado. Questionou então como este fato pode acontecer tão rapidamente, sem burocracia, e outras questões que envolvem dinheiro são tão complicadas.

A aluna Edileuza questionou sobre as datas e prazos concretos sobre a entrega do novo prédio e incitou os componentes da mesa e de toda reitoria para juntarem-se aos estudantes nas reivindicações das necessidades do campus.

O mediador passou a palavra para a técnica Yara de Paula. A mesma justificou sua abstenção da mesa como um ato simbólico, pois estes estão ao nosso lado; ainda elogiou o amadurecimento dos alunos.

O mediador passou a palavra para o coordenador geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Fernando. O mesmo questionou a precariedade da expansão universitária e o motivo da manutenção do mesmo número de bolsas-auxílio, visto que o número de estudantes aumentou muito.

O mediador passou a palavra para o aluno Edson, do campus de Guarulhos. O mesmo expôs que as reivindicações são sempre acordo comum entre estudantes e autoridades; questionou as datas que devem ser esclarecidas para que os alunos tenham o que cobrar; quais são os planos de ação referentes às reivindicações e, além destas, quanto ao acesso à cultura e ao esporte, apontadas também como necessidade dos alunos.

A assembléia aplaudiu calorosamente a manifestação do aluno Edson.

O pró-reitor de assuntos estudantis iniciou a resposta fazendo referência ao decreto que garante a assistência estudantil; argumentou que ainda não houve tempo hábil para a realização de um plano; referiu que as atitudes a fim de garantir os direitos estudantis devem ser discutidas não só entre os dirigentes da pró-reitoria, mas principalmente pelos estudantes; propôs uma nova data para a reunião com os mesmos; relatou outras experiências e disse desconhecer a história ocorrida no evento COPEX.

O diretor administrativo pediu a palavra para esclarecer o ocorrido no evento. Esclareceu que as contas da administração vigente foram aprovadas; referiu desconhecer o fato de alunos terem recebido o dinheiro e disse que um ônibus havia sido cancelado, pois eram poucos estudantes para voltar no mesmo, relatando ser desperdício de dinheiro público; recebeu como denúncia a colocação da aluna Rafaela e pediu que os alunos se organizassem para esclarecimentos.

O reitor pediu a palavra para esclarecer sobre a organização da expansão universitária. Relatou que há verbas disponíveis para a construção do novo prédio e que os problemas são ocasionais de obras e burocráticos, devendo ser conduzidos de forma adequada; apontou que desde sua nomeação como reitor desta universidade cumpriu os prazos que foram propostos por ele; sugeriu a criação de uma comissão para que os alunos possam participar das decisões em andamento; indicou que o esperado é que haja a desapropriação de todo o entorno do novo prédio, para que continue havendo expansão deste campus, no entanto este é um assunto delicado devido à valorização da área pretendida; aproveitou a oportunidade para esclarecer que, no caso da construção do novo campus na cidade de Osasco, já foram resolvidas as questões referentes ao prédio, para a instalação do mesmo.

O diretor acadêmico deste campus pediu a palavra. Referiu que há cobrança de sua parte às autoridades da universidade para que obtenha os prazos, os quais são cobrados pelos estudantes; pediu que na presença do reitor fosse levantada a possibilidade de descentralização do setor de engenharia para que os problemas locais deste campus sejam acompanhados mais efetivamente.

O mediador passou a palavra ao aluno Fernando para a réplica. O mesmo relatou que esta universidade não tem projeto concreto para moradia estudantil, sendo reivindicação do DCE há dois anos.

A aluna Rafaela continuou a réplica. Questionou a condição em que surgiu o valor de R$ 40,00 para o transporte dos alunos.

O pró-reitor de assuntos estudantis iniciou a tréplica. Comprometeu-se, junto ao DCE, a criar um projeto de moradia estudantil; sugeriu a “bolsa enxoval”, relatando experiências anteriores bem sucedidas; comprometeu-se em discutir com os alunos para revisão dos critérios da distribuição das bolsas-auxílio.

Abriu-se novamente o momento de réplica, visto que ainda havia tempo para a mesma, sendo passada a palavra para o aluno Edson, o qual manifestou que ninguém estava satisfeito com as respostas obtidas na audiência até então, sendo aclamado pela
assembléia.

O mediador passou a palavra para Fernanda, a qual faz parte da pró-reitoria de assuntos estudantis. Esta referiu que não é de sua competência estabelecer prazos e que, portanto, não pode se comprometer; ressaltou que a política brasileira é assistencialista; que o debate de maior importância é qual política é adotada neste
país, no que ela está pautada, relembrando que esta é uma luta do movimento estudantil há muitos anos.

O mediador iniciou o quarto bloco passando a palavra para um membro da comunidade. O mesmo relatou conhecimento de uma grande área na cidade de santos que é de domínio federal e sugeriu que poderia ser utilizada pela universidade para solucionar o problema da moradia; vários sindicatos pertencentes à cidade de Santos apoiam as reivindicações dos alunos; comprometeu-se em contribuir para as discussões desta universidade; referiu que a população é uma grande aliada para a conquista de todas as reivindicações, inclusive as do movimento estudantil.

O mediador passou a palavra para o aluno Bernardo. O mesmo retomou o assunto da carta assinada pelo reitor sobre a carta pública “Brasil no rumo certo”; referiu a existência de uma carta denominada “carta de Uberlândia” e propôs que o reitor retirasse sua assinatura da carta “Brasil no rumo certo” e assinasse a “carta de Uberlândia”.

O mediador passou a palavra para a aluna Flávia. Esta questionou sobre a possibilidade de revisão da estrutura do novo campus, já que não há solução dos problemas levantados pela campanha; relatou que mesmo que a reitoria de assuntos
estudantis seja recente isso não é desculpa para o descaso referente às reivindicações.

O mediador passou a palavra para o pró-reitor de assuntos estudantis, o qual se comprometeu em efetivar ações junto aos estudantes e caso não traga propostas, os alunos poderão cobrá-lo efetivamente como responsável da situação encontrada neste campus.

O mediador passou a palavra para o diretor do departamento de engenharia. O mesmo esclareceu que nenhum processo de licitação federal acontece sem uma data de planejamento, no entanto as datas sempre são prorrogadas, visto que sempre surgem imprevistos em qualquer obra; referiu que a planta do bloco 3 no prédio novo terá que ser planejada com cautela, por ser uma obra custosa.

O pró-reitor administrativo pediu a palavra. Sugeriu que os estudantes verifiquem as plantas do bloco 3 antes que haja licitação para a execução do mesmo; esclareceu que os estudantes beneficiados com a “bolsa enxoval” devem se comprometer com
atividades acadêmicas.

O reitor pediu a palavra. Esclareceu que a sua posição em relação à carta será mantida, pois se trata apenas de apoio pela expansão e não pela maneira como está sendo executada atualmente.

O mediador passou a palavra para a aluna Flávia para a réplica. A mesma questionou sobre a data atual de entrega das obras, já que não há previsões; esclareceu que é direito dos alunos reivindicarem a permanência estudantil e que isso não é favor.

O mediador passou a palavra para a docente Luzia, a qual corroborou com a declaração da aluna Flávia no tocante aos direitos dos alunos.

O mediador passou a palavra para o pró-reitor de assuntos estudantis. Este relatou que os docentes desta universidade são os melhores e que é ainda mais válido lutar pela estrutura tendo os docentes mais qualificados do que o contrário.

O mediador encaminhou para as considerações finais.

O primeiro a falar foi o pró-reitor administrativo. Declarou que a pró-reitoria está disponível para possíveis esclarecimentos posteriores.

O segundo foi o diretor acadêmico do campus Baixada Santista, o qual referiu que os alunos não devem suscitar motivos para maiores atrasos nas obras do novo prédio; declarou sentir orgulho da formação que há nesta universidade.

A terceira foi a representante dos docentes. A mesma leu a carta elaborada pelos docentes em apoio aos estudantes e suas reivindicações, e que os mesmos desejam consolidação qualificada do projeto político pedagógico implantado neste campus.

O quarto foi o diretor do departamento de engenharia. O mesmo se colocou disponível para maiores esclarecimentos.

O quinto foi o pró-reitor de assuntos estudantis. Elogiou os estudantes, declarou que todos os assuntos pautados foram pertinentes, elogiou a qualidade dos alunos, professores e técnicos; sugeriu que se formasse uma comissão de acompanhamento e convidou uma comissão para a primeira reunião de conselho dos estudantes, no dia quatro de novembro.

A sexta fala foi do reitor. O mesmo elogiou a criação da pró-reitoria de assuntos estudantis; agradeceu o convite para esta audiência e colocou que está disposto a debater quantas vezes forem necessárias; agradeceu novamente a oportunidade e se colocou à disposição dos estudantes.

O mediador passou sua palavra para a estudante Isabel, a qual se colocou insatisfeita com as respostas; declarou que tudo o que foi citado nesta audiência já havia sido citado antes em outras oportunidades, e que deseja respostas concretas; apelou, por fim, que caso algum membro da mesa tivesse mais algum assunto a colocar, que aproveitasse o momento.

O apelo foi aclamado e não foi respondido pelos integrantes da mesa. Os pertencentes da mesa levantaram-se e a audiência foi finalizada.

Nada mais tendo a tratar, encerro esta ata que segue abaixo assinada por mim e pelos componentes da mesa.

Manifesto dos Estudantes da UNIFESP Guarulhos

Reunidos em Assembleia Geral dos Estudantes do Campus em 21/10, decidimos paralisar as nossas atividades acadêmicas, pois tivemos respostas concretas das reivindicações apresentadas à Diretoria Acadêmica e à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis em reunião de 20/10.


Reivindicamos a construção imediata do prédio definitivo do Campus Guarulhos, diminuição do preço da refeição do bandejão, fim da terceirização do R.U., implantação imediata da linha de ônibus Itaquera – Pimentas, construção da moradia estudantil próxima à Universidade e garantia da conclusão da graduação (não ser jubilado antes dos oito anos de curso). Nem o Diretor e nem o Pró-Reitor aceitaram os prazos propostos pelos estudantes para o atendimento das reivindicações.


Diante das dificuldades diárias que temos para estudar e de tantas promessas que já escutamos inúmeras vezes, acreditamos que o método capaz de conquistar as reivindicações é a mobilização, para isso é fundamental a participação de todos os estudantes do Campus.


Estamos buscando também o apoio dos professores e dos técnicos- administrativos para se somarem à nossa luta.


Aproveitamos para reafirmar nosso apoio à paralisação do Campus Baixada Santista que assim como os outros campi é consequência do famigerado Projeto Reuni imposto pelo MEC às universidades federais que realiza uma expansão sem aumento de verbas para o ensino superior.


Por isso também lutamos contra a falta de democracia dentro da universidade e exigimos que os estudantes participem efetivamente das decisões do CONSU.


Próxima Assembléia Geral dos Estudantes


Quarta-feira, 27/10 às18h


Pauta: Avaliação da paralisação


Local: Pátio central do Campus